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"Guerra contra o terrorismo"

Pretexto para encobrir os crimes dos verdadeiros terroristas

Como se poderia caracterizar os palestinos de terroristas se eles são totalmente subjugados pelo Estado de Israel

Os Estados Unidos, a direção da ONU, União Europeia já saíram a campo para a famosa “guerra contra o terrorismo”.

Uma coisa que precisa ficar claro é que a pior forma de terrorismo é o do Estado. A propaganda da imprensa burguesa é sistemática: o “Hamas é terrorista”. Mas o maior ato terrorista é do Estado de Israel, que está bombardeando regiões densamente povoadas em Gaza. Não são alvos militares, na Faixa de Gaza não existe militares, não tem instalações militares. O governo Israelense está bombardeando a população palestina e centenas de palestinos já morreram.

O Estado de Israel não tem o direito de bombardear tudo na Palestina. Isso, sim, é terrorismo! Os israelenses matam, oprimem, prendem, fazem o diabo e ninguém fala em terrorismo. “Terrorismo” é só quando o povo palestino decide reagir.

Como se poderia caracterizar os palestinos de terroristas se eles são totalmente subjugados pelo Estado de Israel? É preciso considerar a situação do povo palestino.

Quando uma pessoa está totalmente despossuída, oprimida e esmagada, a reação virá mais cedo ou mais tarde, não se poderia esperar por outra coisa. O povo palestino vem sendo massacrado há mais de 70 anos. Aí, quando o povo palestino começa a reagir são chamados de terroristas.

Um representante da ONU falou que tomar reféns é um crime de guerra. Aí cabe a pergunta: que guerra? A Palestina não tem exército! Ao contrário de Israel que é aparelhado pelo governo dos EUA, que tem inclusive bomba atômica.

Aí vem a imprensa capitalista e fica falando dos mortos israelenses, mas não fala nada dos mortos palestinos e, por um acaso esses mortos palestinos são soldados? A maioria são civis. Israel está bombardeando prédios e casas nas diversas cidades palestinas.

Precisa levar em consideração a situação da opressão do povo palestino que vem acumulando aquele sofrimento sistemático durante muitos anos. Vai acumulando e acaba se transformando num rancor gigantesco contra os seus opressores, rancor esse plenamente justificado. Quando o ódio explode, os opressores não têm o direito de cobrar cordialidade das pessoas que eles oprimiram.

Um caso que exemplifica muito bem essa situação, e muito conhecido nos EUA, foi em relação aos escravos que se revoltaram em uma determinada região onde eles mataram todos os senhores de escravos e, não só isso, mataram todos os escravagistas, as mulheres deles, os filhos, as primas, tias, avós. Todos aqueles que não eram pretos eles mataram. Bem… e aí? Podemos caracterizar os escravos de terroristas? Vamos ficar boquiabertos e dizer, mais que horror! Claro que não. Horror é aquele povo ter sofrido por 200 anos e serem tratados como lixo, como se as pessoas fossem cachorros sarnentos.

Não podemos pedir para aquelas pessoas que sofreram por tanto tempo que elas atuem na luta contra os seus opressores como se estivessem num jogo com regras e juízes.

Os árabes odeiam, no fundo da alma, o Estado de Israel e os israelenses, devido à situação que se criou na Palestina por conta do extermínio sistemático da população.

Não adianta agora querer que o escravo, depois de ter levado tanta chicotada no lombo durante muito tempo, que foi embrutecido pela opressão, que ele seja uma pessoa delicada, cheia de compaixão pelo inimigo. Isso não vai acontecer. Não é da natureza humana.

A notícia de crueldade palestina é totalmente fictícia. A imprensa fica divulgando imagens de palestinos arrastando um soldado tirado de um tanque de guerra. Isso em Israel, com os palestinos, é uma espécie de carícia. Lá eles passam por cima com tratores em palestinos deitados no chão.

A questão dos reféns feitos pelos palestinos também precisa ser defendida. É uma questão de autodefesa, o Hamas sabe muito bem que Israel virá com tudo em resposta aos ataques.

Logicamente que irão dizer que a lei internacional condena, mas onde estava essa lei quando o governo de Israel estava despejando bombas nas casas dos palestinos!?

Se a lei só existe quando o oprimido sai para se levantar, então não há lei nenhuma. Se a lei permite a ilegalidade, então não existe lei, existe a ilegalidade. É todos contra todos, não tem lei.

Os israelenses estão bombardeando toda a Faixa de Gaza, estão provocando um morticínio inacreditável e, quem hoje está falando que o Hamas é terrorista, são uns encobridores disso daí, que é uma política monstruosa contra os povos árabes.

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