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Mito

Por que “Israel” não é a “terra prometida” dos judeus

Máquina de propaganda imperialista difunde todo tipo de mentira para justificar genocídio do povo palestino

A máquina imperialista de propaganda constantemente justifica o massacre do povo palestino pelos israelenses alegando que o território ocupado pelos sionistas seria a “terra prometida” do “povo judeu”. Trata-se, contudo, de um mito, uma mentira contada apenas para justificar o enclave imperialista de Israel.

Judeus não são um povo

Os hebreus, como população, tiveram seu primeiro Estado nos séculos XI e X a.C. com as dinastias de Saul e de Davi. Esse Estado, por sua vez, dividiu-se nos reinos de Israel (primeiro a cair) e Judá, que perdurou por 9 dinastias, até o século VI.

A queda do Estado hebreu se deu com a dominação dos assírios no reino de Israel, e se concluiu com a dominação dos babilônios do reino de Judá. Naquele momento, Nabucodonosor, em seu terceiro cerco, teria destruído as muralhas e o templo, em momento conhecido como Primeira Destruição do Templo.

O próximo povo a dominar a região seriam os persas, que tinham uma postura de conceder uma maior liberdade que os dominadores anteriores. Permitiam, assim, o retorno de exilados. O contato do zoroastrismo e o considerável desenvolvimento tecnológico dos persas, umas das chamadas “sociedades hidráulicas”, com a sacerdotes e escribas judeus, deu as condições objetivas para o grau de abstração presente no desenvolvimento da nova religião monoteísta.

Nascia aí a religião do Judaísmo, que se expandiu violentamente pela região vizinha, sendo disseminado em diversos lugares do mundo. Um evento que demonstra bem isso é a conversão dos edomitas de Neguev e os iturianos da Galileia, dois povos forçados a circuncisão e conversão ao judaísmo pelos asmonianos.

Neste período do Segundo Templo, fica claro que o judaísmo é uma religião, excepcionalmente associada a expansão do Estado por um breve turno. No restante do mundo, naquele momento e hoje, em geral, trata-se apenas de uma religião.

Um brasileiro judeu, é antes de judeu, brasileiro, tem a nacionalidade brasileira, assim como um brasileiro católico é, antes de católico, brasileiro, sua nacionalidade é brasileira. O contrário é uma falácia, desenvolvida apenas com a função de justificar o sionismo e sua política fascista. Tentar definir uma etnia apenas por sua prática religiosa beira o absurdo. Logo, seguindo essa lógica, um brasileiro pode reivindicar cidadania japonesa ser adepto do xintoísmo?

Palestina seria o Lar Nacional dos judeus?

A própria Torá, coleção de livros presentes na Tanakh e no Velho Testamento, base dessas mitologias, refuta a ideia de que a Palestina seria o Lar Nacional dos judeus. A Torá afirma que as tribos que dariam origem aos hebreus antes do século X a.C. viviam nas estepes e desertos meridionais e orientais.

Nesse mito, a fuga do Egito, a migração para a terra “dada como herança”, Canaã, e posterior extermínio da população local teriam sidos liderados por Moisés.

Segundo A. v. Michelin, em “História da antiguidade” (1960), “essas tribos viviam em gens; dedicavam-se à criação de gados nos oásis dos desertos. Com o tempo, as gens dividiram-se em grandes famílias e patriarcais que possuíam seus próprios rebanhos”.

Eram, então, um grupo com produção baseada na criação de animais em regime de pastoril. Essa população apossou-se violentamente das terras de outro grupo – “não devem deixar vivo nada que respire”

Diversos povos ocuparam a região antes dos Hebreus e outros ocuparam até recentemente, então qual direito histórico teriam os judeus para reivindicá-los após dois mil anos? Sob essa lógica, todos os povos que tiveram seus territórios a milhares de anos poderiam reivindicá-los exigindo novamente a expulsão dos atuais moradores.

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