Em uma entrevista, certa vez, disse o rei Pelé que já havia ido ao Vaticano e tinha passe livre lá dentro, não pediam a ele passaporte para ele se deslocar e se movimentar dentro do país. Era sabido, em todos os locais por onde Pelé se locomovia , que o fato dele se deslocar de maneira muito frequente pelo mundo todo, que Pelé tinha vários passaportes.
Por várias vezes o rei tinha perdido o documento; os motivos? Eram diversos motivos. Algumas vezes o interpelavam pedindo autógrafo, e ele usava o passaporte como base para escrever o autógrafo em alguma foto e já não lembrava mais o atleta do século, em que período do trajeto ele teria parado de escrever e abandonado o passaporte com alguém.
Outras vezes, envolvido na conversa com a pessoa para a qual daria o autógrafo, ou dedicatória, ou o grupo de pessoas que o paravam para conversar, admirando-o, eventualmente ele deixava o documento que usara como base em algum lugar para dar uma atenção maior, para tirar foto, para dar uma demonstração sua destreza com a bola, ou mesmo ensinar o manejo da bola e já esqueceria o rei da bola onde teria deixado o passaporte.
De igual modo, em outra ocasião, para assinar em alguma bola olímpica logo após ter usado o passaporte como base para escrever em foto o rei deixava o passaporte nas mãos de alguém que, absorto com a situação, de ganhar uma recordação de um rei tão simples, que dava atenção a todos e tão majestoso, que dominava uma técnica que poucos no mundo teriam habilidade para tal, tamanho era o sentimento de satisfação com o rei que tanto ele e tanto a pessoa que segurara seu passaporte momentaneamente, esqueceriam de retornar o documento ao seu local de origem. as mãos do rei Pelé.
Poderíamos escrever vários caracteres aqui descrevendo as milhares de outras vezes em que o rei perdeu o passaporte porém como o local que o rei estava indo era o vaticano vale lembrar, quantas foram as santidades dentro do Vaticano que tietaram um rei tão especial quanto o rei Pelé,
Que foi um dos poucos a terem trânsito livre dentro do Vaticano.
Segue abaixo, com as próproias palavras do rei o que ele falou na entrevista.
“Até o papa eu vi sem documento algum, e a fiscalização para entrar no Vaticano é uma operação de guerra. Uma a uma as portas com células eletrônicas, vigiadas também por pastores alemães e polícia para chuchu, foram sendo abertas em troca de fotos autografadas. São tantos casos pelo mundo afora que nem dá para contar.“