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Arrocho salarial

Os bancários precisam de uma campanha salarial de emergência

Segundo o DIEESE para que uma família de quatro pessoas possa ter as suas necessidades básicas para sua sobrevivência, o salário mínimo deve ser de R$6.578,41

É uma realidade sentida e vivida por todos os trabalhadores bancários, de que com os atuais salários que eles percebem não é possível continuar. Sobra cada vez mais mês no fim dos salários.

Não há como esperar até setembro de 2025, data base da categoria, com a miséria que os bancários recebem e que mal dá para os gastos elementares com a sobrevivência, como alimentação, para não falar de outros itens que um salário que se preze deveria assegurar: habitação, saúde, educação, vestuário e transportes. Deixando de lado o lazer porque este, há muito, é um luxo que pouquíssimos podem desfrutar.

Segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico), para que uma família de quatro pessoas possa ter as suas necessidades básicas (além da alimentação, também saúde, transporte, habitação, educação, vestuário, higiene e lazer) para sua sobrevivência, o salário mínimo deve ser de R$6.578,41, ou seja, 5 vezes o valor do atual mínimo de R$1.320,00. Quantos bancários recebem esse mínimo que, mesmo calculado por instituto mantido pelos sindicatos, é visivelmente baixo e não corresponde à realidade, ficando muito aquém das necessidades de uma família? Hoje o salário de ingresso nos bancos, ou seja, de um escriturário é de míseros R$2.664,93.

Enquanto a situação dos bancários se deteriora e o seu poder aquisitivo, como o do conjunto dos trabalhadores, bate no fundo do poço, o governo Lula permanece emparedado pela direita golpista no reacionário Congresso Nacional e não tem o controle completo da situação política (substituição nos ministérios) e econômica (Banco Central “independente”), etc.

Os salários dos bancários permanecem arrochados enquanto os banqueiros lucram os tubos. Somente no 1º semestre deste ano os cinco maiores bancos nacionais (BB, Itaú/Unibanco, Bradesco, Santander e Caixa) lucraram a bagatela de R$54,2 bilhões. Além disso, abocanham metade do orçamento nacional que, somente em 2022, foi no valor de R$1.879 trilhão; um verdadeiro crime contra toda a população brasileira.

É preciso dar um basta a toda essa situação, é preciso lutar pelo que é de direito da categoria bancária. Mais do que nunca, é mais que urgente e necessária uma Campanha Salarial de Emergência que, pela mobilização dos bancários e luta unitária, de todos, do conjunto da categoria, quebre o arrocho e barre a política de demissões, que hoje assola os trabalhadores bancários. 

Em oposição à política de paralisia das direções sindicais da categoria, que é a causa principal das seguidas derrotas nos bancários, é necessário a organização nos locais de trabalho com a criação de Comitês de Luta sob a base de uma discussão que parta das necessidades vitais da categoria.

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