
O declínio das Lojas Americanas é o resultado da ação inescrupulosa de especuladores delinquentes do mercado financeiro com suas estratégias de transferência dos lucros para as negociatas dos acionistas; principalmente, desde o momento que Jorge Paulo Lemann assumiu o controle da empresa poucos anos atrás. Mas, ele não está sozinho. Vem acompanhado pelos seus sócios de longa data em cromes impunes desde o Banco Garantia, passando pela AMBEV e mais recentemente a Eletrobrás, além das Americanas e outras empresas de energia elétrica no norte, nordeste e sudeste do país.
O conhecido “trio de ferro” da AMBEV composto por Lemann, Sicupira e Teles vem usurpando muitas empresas no Brasil, seja do setor público como do privado, e, nada parece indicar que irão parar por aí. Lembrando que o trio de bilionários apresenta Jorge Paulo Lemann como o líder nacional de fraudes e golpes dos mais variados, e não por acaso está em primeiro lugar como a pessoa mais rica do país; seguida logo atrás por Teles e Sicupira na lista seleta dos dez figurões mais bilionários do país. Essa riqueza, que, se somada a mais três bilionários da fila dos seis homens mais ricos equivale a renda somada de quase a metade da população brasileira; isto é, cerca de 100 milhões de pessoas.
Feita essa introdução necessária para compreendermos de quem estamos falando notamos imediatamente que o povo brasileiro está sendo espoliado por essa turma de fraudadores e golpistas a serviço dos seus próprios enriquecimentos. No caso específico das Americanas esses três “empresários” se recusam a cobrirem o rombo causado pelas suas respectivas especulações acionárias. Ao invés de assumirem a falência da empresa procurando um plano de recuperação esses especuladores já disseram abertamente que não vão cobrir a fraude proporcionada por eles próprios. Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Teles conhecidos e apelidados por nós aqui do DCO de “trio de ferro” preferiram decretar a falência da empresa ao invés de injetar um aporte de recursos para salvá-la e assim evitar o desmanche de uma das lojas mais tradicionais instaladas no Brasil.
Em janeiro de 2023 eram 1880 lojas espalhadas em todo o Brasil e já no final de abril 1851, isto é, em pouco mais de três meses 29 unidades das Americanas fecharam as portas e cerca de cinco mil pessoas foram demitidas. Isso tudo devido a política especulativa delinquente desse trio de fraudadores e golpistas bilionários, que também detém o controle acionário de empresas de energia elétrica no país, inclusive a Eletrobrás.
Os investimentos da companhia despencaram 90%. Um investimento que chegava a 177 milhões em dezembro de 2022 fechou o mês de abril de 2023 em cerca de 7,2 milhões. Um acordo de recuperação judicial já está em curso, mas corre riscos muito altos o aporte de recursos de cerca de 10 bilhões de reais a ser realizado pelo trio de ferro pode ser que envolva uma outra manobra por intermédio da emissão de debêntures a ser analisada. Isso significa que as Lojas Americanas correm alto risco de insolvência com ainda mais aumento de demissões e fechamento de lojas.
Essa é a política dos especuladores que promovem um verdadeiro assalto ao cofre das empresas que estão envolvidas, sejam privadas e agora públicas, onde a própria empresa de energia elétrica Light no Rio de Janeiro também já está pedindo regime de recuperação fiscal via outra companhia, justamente administrada por um desses sócios do caos.
O plano desses ávidos capitalistas é de sugar o sangue das empresas como vampiros e deixar o povo e os trabalhadores sem trabalho, serviços e quaisquer perspectivas. As privatizações dos serviços públicos no Brasil terão o mesmo destino caso o povo não seja mobilizado contra a sangria do golpe de Estado estancado momentaneamente pelo governo Lula. A mobilização contra os golpistas precisa ser a palavra de ordem em qualquer esfera da sociedade.