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Futebol-Arte

Neymar dá cala-boca em Casagrande

Neymar Jr, unânimidade em quem gosta de futebo, cala a boca daqueles críticos que são pagos para tentar diminuir e destruir o melhor futebol do mundo.

A Seleção Brasileira fez sua estreia para as eliminatórias da Copa contra a Bolívia e já empolgou. Foi uma goleada de 5×1, além de bola na trave, pênalti desperdiçado e defesas milagrosas do goleiro boliviano.

Um dado precisa ser destacado: o brasileiro adora futebol e a Seleção. Quem não gosta é a grande imprensa vendida, e seus comentaristas comprados. E não podemos deixar de lado a esquerda pequeno-burguesa, que não gosta de nada que seja popular.

Nas entrevistas coletivas, tanto o técnico da Seleção, Fernando Diniz, quanto os jogadores fizeram questão de frisar o carinho com o que foram recebidos pela população em Belém. O jogo foi no Mangueirão, onde o elenco foi ovacionado assim que pisou no gramado.

Foi uma noite histórica, Neymar Júnior atingiu a marca de 79 gols pela seleção, ultrapassando o Rei Pelé, segundo os critérios da FIFA, além de 55 assistências. Mesmo  com esses números impressionantes, Neymar é vítima de uma perseguição implacável por parte da imprensa pró-imperialista, empenhada em destruir o nosso futebol.

Walter Casagrande, o guardião da moral e dos bons costumes do futebol brasileiro, dentre outras coisas, disse que Neymar não deveria ser convocado até por, segundo ele, ter cometido crime ambiental. Milly Lacombe, que já elogiou Simone Tebet e Marina Silva, e que também já foi processada por Rogério Ceni por calúnia e difamação, questionou Neymar como pessoa.

Lacombe afirmou que Neymar recebe inúmeras críticas, que “se recusa a crescer”, que “no aspecto da dignidade humana é um fracasso”. Será que essa senhora está em condições de falar em nome da dignidade humana? O que ela diz contrasta com depoimentos, por exemplo, de Muricy Ramalho, que foi técnico do craque no Santos, e que afirmou que Neymar é adorado por todos os funcionários do clube; que o jogador era o primeiro a chegar e o último a sair dos treinos. Depoimento que coincide com o de Diniz, que fez questão de afirmar que todos os jogadores gostam muito dele como pessoa. O próprio jogador Rodrygo, que marcou dois gols no jogo, afirmou que Neymar é seu ídolo.

O técnico ‘interino’

Além das calúnias contra Neymar, uma grande campanha da imprensa burguesa contra a Seleção é na questão do técnico. Fizeram a caveira de Tite, em nome de que os técnicos brasileiros estariam ultrapassados, e que os bons de verdade são os europeus. Essa é uma constatação curiosa, dados que as seleções europeias tiveram desempenho muito fraco na Copa do Catar, mesmo contando com inúmeros naturalizados ou de famílias de imigrantes.

O futebol jogado pela Espanha, que foi elogiado por ter disciplina tática, se revelou um fracasso, não passa de um jogo burocrático e sem inventividade. A Itália, tricampeã, não participa do campeonato pela segunda vez consecutiva. Onde estão os técnicos milagrosos da Europa.

Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, para quem a imprensa venal faz propaganda abertamente, deveria tentar levar seu país, a Itália, à próxima Copa, já seria um grande feito. Em vez disso, comentaristas de aluguel vendem a ideia de que ele poderá fazer com que conquistemos o Hexa.

Se o Brasil tem os melhores jogadores, é claro que também tem os melhores técnicos, por isso ganhamos tantas Copas, e teríamos ganhado até mais, não fosse a intervenção de “forças ocultas”.

Fernando Diniz fez questão de frisar o excelente trabalho que Tite já vinha fazendo. Além disso, o técnico começou, com o pouco tempo que teve, a implementar suas ideias. Os jogadores disseram que estão treinando coisas que nunca viram no futebol.

Diniz tem feito ótimos trabalhos pelos clubes em que já atuou. Atualmente, dirigindo o Fluminense, o clube vem apresentando um futebol muito bem jogado.

O jogo contra a Bolívia mostrou que não precisamos de nenhum técnico estrangeiro.

O jogo

A Seleção dominou completamente a partida, teve 80% da posse de bola, marcou cinco gols e sofreu um por uma certa desatenção, natural, pois os jogadores passaram a acreditar que o adversário não oferecia perigo.

A equipe boliviana congestionou o centro para tentar impedir os gols, o que abriu espaço para os laterais e os pontas trabalharem, as jogadas de gol partiram de ambos os lados do ataque. Alternando a movimentação, os jogadores confundiram a defesa boliviana, que só não foi mais vazada devido a boa atuação do goleiro.

O toque de bola foi muito marcante, a Seleção errou poucos passes e quando perdia a bola, logo pressionava o adversário para retomar a posse. O quinto gol, que foi marcado por Neymar, também mostrou uma das características do técnico Fernando Diniz, a bola não foi rifada, veio desde a zaga de pé em pé, sendo tocada e conduzida ao ataque.

Cala a boca

Os números não mentem. Casagrande e outros que estão aí para detonar o nosso futebol, tiveram que engolir mais essa, os números não mentem.

Casagrande virou motivo de chacota e de piada, a coisa só não está pior para o lado do ‘comentarista’ porque Neymar acabou não fazendo um gol que seria antológico, um verdadeiro gol de placa, quando partiu da intermediária, driblou cinco adversários, invadiu a área, e a bola só não entrou porque o goleiro fechou bem ângulo.

Na terça-feira (19), o Brasil enfrenta a seleção peruana, se mantiver a alegria de jogar, a criatividade, a agressividade, tem tudo para vencer e dar espetáculo, pois é isso que estamos tendo de volta, e isso só é possível com jogadores e técnicos brasileiros, pois este aqui é o País do Futebol.

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