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Indicação do identitarismo

Mulher negra no STF: uma reivindicação do imperialismo

Pressão por indicação de uma mulher negra no STF é mais uma política imperialista

Com a proximidade de aposentadoria da Ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, começam as articulações em torno de quem será o nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As outras duas mulheres ministras da Corte não cogitam entrar em campo para tentar influenciar a indicação, mas desejam que o próximo magistrado seja uma mulher.

Quem começa a se articular para influenciar o presidente são os movimentos identitários, ministros da Corte e os monopólios de comunicação da direita, que com apoio da esquerda pequeno-burguesa, defendem uma indicação “feminina e negra”, o que seria inédito. Lula ainda não demonstrou nenhuma preferência, mas pelo que vem comentando, pode ser que não atenda a esse pedido identitário, cujos representantes no governo, os ministros Silvio Almeida, dos Direitos Humanos (muito calado, sem um pingo de revolta com os recentes assassinatos em massa praticados pela Polícia Militar e pelo crime brutal contra a Mãe Bernadete Pacífico em Simões Filho, na Bahia) e Anielle Franco, da Igualdade Racial (igualmente inerte diante dos referidos crimes) já declararam a preferência por uma mulher negra.

Qual seria o critério fundamental para indicação de um ministro do STF? O respeito e fidelidade à Constituição, sem interpretações absurdas que só avacalham a lei e consolidam a injustiça no País, sempre em prol da burguesia, que forma esses magistrados e as instâncias judiciárias brasileiras.

Quando o indicado ao Supremo, ao ser aprovado na sabatina do Senado Federal, afirma que respeitará a Constituição, isso apenas é um recibo de quão avacalhados estão os ditos “guardiões” da Constituição, pois num discurso de posse ou defesa de nome para ingressar na instituição não seria necessário esse tipo de ênfase parta impressionar o Senado ou a população. Mostra que algo está errado com os demais integrantes da Corte. Defender a Constituição é condição primária, fundamental, para um magistrado, o qual deveria enveredar para reflexões em outros campos da justiça e da sociedade, se a Supremo Corte não fosse tão avacalhada e usurpadora de poderes, uma arma de golpes em prol da burguesia.

O ideal para uma sociedade que pretenda ser mais justa com seus cidadãos seria defender o fim dessa Corte, sobretudo no modelo que ela está organizada, cujas indicações de ministros não passam pelo povo, de quem deveria emanar todo poder. Além de seus integrantes não serem indicados pelo povo, não serem avaliados e julgados pela população, a Corte agora agride as funções dos outros poderes da República, como o Executivo e o Legislativo, ambos sendo podados em sua autonomia e prerrogativas.

A nomeação de uma negra para a Suprema Corte judiciária do país pode ser mais uma armadilha para Lula, que indicou também o primeiro negro, Joaquim Barbosa, um homem que posteriormente se prestaria a servir ao imperialismo e comandar um dos maiores processos-farsa dos últimos anos, o Mensalão, cujas consequências foram trágicas para o Partido dos Trabalhadores e sobretudo para o Brasil, que viu a ascensão da extrema-direita ganhar força nos últimos anos.

Imagine que Lula indique uma negra declaradamente de esquerda e oriunda dos movimentos sociais? Será que os que hoje defendem uma negra aceitariam essa indicação? Não. Eles, os golpistas, querem um ministro golpista, de direita, que vá de encontro aos interesses populares, dos interesses do país e que continue rasgando a Constituição, como a maioria dos ministros atuais o fazem.

Que Lula não caia nessa pressão das vertentes pequeno-burguesas, direitistas e indique um ministro independente, progressista, anti-imperialista e que de fato respeite a Constituição na prática, não da boca para fora.

STF, um órgão totalmente podre e dominado pela burguesia

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