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Pelo direito à livre escolha

México se propõe a encabeçar uma frente em defesa de Cuba

Uma atitude deve ser seguida pelos demais países.

Neste sábado, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou que seu país irá promover um forte movimento para remover o bloqueio econômico a Cuba por parte dos EUA.

Ele disse que “Nunca poderão contrariar a solidariedade que Cuba deixou com a revolução. Vamos continuar pressionando pela retirada do bloqueio contra Cuba, que é desumano”.

No mesmo dia ocorreram reuniões entre os presidentes do México, López Obrador, e o de Cuba, Miguel Díaz-Canel.

A atitude de López Obrador vai de encontro aos valores democráticos e de respeito à autodeterminação dos povos na escolha do tipo de regime político que faz. Os demais países do mundo e principalmente da América Latina e Caribe deveriam seguir a mesma atitude, contrariando a política dos EUA sempre apoiada por Israel quando a resolução da ONU condena o bloqueio.

Afinal, são mais de meio século que Cuba sofre os embargos comercial, econômico e financeiro, resultando em bloqueio do desenvolvimento econômico e social do povo cubano. O forte bloqueio comercial vem após o governo revolucionário de Cuba fazer a nacionalização, sem indenização, das refinarias americanas no país. 

Os governos posteriores dos EUA ampliaram consideravelmente o bloqueio, tentando estrangular o povo para que assim viessem a derrubar o governo revolucionário. Até hoje os americanos não tiveram êxito, mas conseguiram impedir o pleno desenvolvimento industrial da ilha, que hoje tem o PIB de 107,4 bilhões de dólares, e a população de cerca de 11 milhões têm renda média de cerca de 9.500 dólares por ano, o que resulta em cerca de 790 dólares mensais. Os dados são do Banco Mundial para 2020.

Isso não é pouco para um país de pequeno território e cuja economia sofre pesados bloqueios e que mesmo assim o povo tem assistência médica pública gratuita e de excelente qualidade, o mesmo com a educação até o nível superior. o transporte coletivo sai por apenas 1 peso cubano (CUP), ou 1 peso convertido (CUC, só para turistas), isso é 0,042 centavos de dólar. Muito barato comparado com o Brasil que paga 4,40 reais (0,843 centavos de dólar) e o salário mínimo é de apenas 1.302 reais (249,04 dólares), quando o salário mínimo de Cuba é de 2.100 pesos (87,28 dólares). Lembrando que em 2021 a reforma econômica aplicada em Cuba desvalorizou em 500% o peso em relação ao dólar para o comércio, exceto para o setor industrial, e ao mesmo tempo aplicaram reajuste para os salários e pensões. Também considerar que a produção de bens e serviços não é por empresas privadas, e sim socializadas.

O bloqueio criminoso contra Cuba desde 1962 já custou aos cofres do país cerca de 147,8 bilhões de dólares em prejuízos, conforme cálculos do governo cubano. Só no governo de Donald Trump, de 2017 a 2021, foram 243 sanções que fizeram a economia encolher  apenas em 2019, foram 0,2% e em 2020, ano da pandemia, 11%.

Essa política de embargos econômicos nunca funcionou em nenhum país em que foi aplicada, com exceção para um país da África onde o governo caiu. Não funciona para Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, China e Rússia, dentre outros. Esses países com embargos, pandemia, crise gigantesca do capitalismo e tudo mais, continuam a progredir e aumentar o comércio com outros países igualmente não desenvolvidos, o que mostra a enorme decadência do sistema capitalista. E conseguiriam muito mais se não sofressem os embargos.

Os embargos e sanções contra países somente causam pobreza, miséria e dificulta que os países sancionados e ainda não desenvolvidos possam completar todo o desenvolvimento industrial, fazendo com que os já parasitários países desenvolvidos (g7 ou g20) não percam a hegemonia sobre os demais.

Lembrando o que aconteceu com a Inglaterra do pós crise de 1929, onde os EUA passaram a ser o novo líder mundial, por opressão física com armas e destruição dos países que não se submetem a suas imposições. É o caso do Vietnã, Cuba, China, Coréia do Norte, Afeganistão, Síria, Iraque, Irã, Venezuela, Nicarágua, etc, etc, etc.

Todo tipo de embargos e sanções do imperialismo contra outros países em desenvolvimento devem ser condenados veementemente, até porque é o povo que sofre a falta de alimentos, moradia, remédios, escolas, etc, para continuar a pagar juros pelos empréstimos adquiridos no sistema financeiro mundial controlado pelo imperialismo, como o FMI, Banco Mundial. 

Sem recursos para manter minimamente a população viva os países são obrigados a recorrer a empréstimos para sobreviver como puderem. No caso do Brasil estamos enviando para esses abutres mais de metade da riqueza que produzimos anualmente, à custa de miséria e fome para os trabalhadores, o povo. São os serviços da dívida que nunca acaba e sempre aumenta, por pura extorsão e agiotagem. 

Os Comitês de Luta, do PCO e de outros grupos da esquerda, estão ampliando fortemente o apoio à iniciativa de realizar, em abril próximo (dias 21 a 23), a III Conferência Nacional dos Comitês de Luta. Precisamos debater e encontrar uma política alternativa de luta dos trabalhadores para fazer frente a toda essa crise que passamos e que somos os mais sacrificados. Para assinar o manifesto individualmente ou pela entidade que representa clique no link abaixo:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeApfGJeYu-RvXtAe6WxWymhwzy2dkbI6oRdJHdS4ccSY0WBg/viewform

Ou pelos telefones WhatsApp: (11) 99741-0436  e 98344-0068 //  (81) 8875-4242  //  (53) 9128-2882  // (21) 21 96773-2721 //  (32) 8886-5671 //  (61) 8196-2388.

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