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Plano de Saúde na mira

Manifestações contra o ataque ao plano de saúde da Caixa

A direção do banco recusa-se a negociar com os representantes dos trabalhadores para a renovação do ACT do Saúde Caixa

Nessa segunda-feira (30), em todo o País, ocorreram manifestações nas dependências e agências da Caixa Econômica Federal contra a política da direção da empresa de ataque ao Plano de Saúde dos seus funcionários.

Com a mudança do Estatuto da Caixa, logo após o golpe de Estado de 2016, na farsa do impeachment no reacionário Congresso Nacional e com a chegada do golpista Michel Temer à Presidência da República, a direção do banco deu um golpe nos funcionários e estabeleceu, unilateralmente, um teto de custeio no Plano de Saúde limitando os gastos do banco com a saúde dos empregados em até 6,5% da folha de pagamento. Ou seja, deu um tiro no peito do trabalhador passando por cima do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), no qual consta que a Caixa arque com 70% dos custos e 30% para os seus empregados. Com a mudança do Estatuto, tudo que passar dos 6,5% serão pagas pelos trabalhadores. Resultado: os funcionários passaram a pagar mais do que os 30% estabelecidos no ACT.  

A direção do banco recusa-se a negociar com os representantes dos trabalhadores para a renovação do ACT do Saúde Caixa e impõem, goela abaixo, um plano que irá aumentar as mensalidades dos empregados em 85% já em 2023 e 107% em 2024. Além disso, querem passar a cobrar por faixa etária e os aposentados deixariam de fazer parte do Saúde Caixa, passando a ter que contratar um plano de mercado. 

É por essa e mais outras que os trabalhadores da Caixa em todo o País realizaram manifestações com o retardamento de abertura das dependências bancárias contra esse malfadado plano que, no frigir dos ovos, acaba com o princípio de sustentabilidade, mutualismo e solidariedade, com o atendimento de funcionários ativos, aposentados, pensionistas e seus dependentes, de forma universal e justa.

Os ataques às empresas estatais, na tentativa de privatizá-los, não é de hoje. Como parte desses ataques, uma das medidas é a liquidação dos planos de saúde dessas empresas que, além de beneficiar os banqueiros privados, donos dos planos de saúde, com a migração dos associados, visa diminuir custos das empresas. As resoluções da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União) 22 e 23, editadas pelo governo golpista de Bolsonaro em janeiro de 2018, vieram no sentido de aprofundar a liquidação dos planos de saúde das empresas estatais, pois limitam a participação do banco a 50% do custo total de assistência à saúde, a proibição de adesão de novos contratados, restrição do acesso a aposentados, cobrança por faixa etária, carências e franquias, fim do controle por parte dos associados etc., ou seja, um ataque sem precedentes aos trabalhadores e à instituição pública, Caixa Econômica Federal, um patrimônio do povo brasileiro.

Os golpistas querem transformar o plano de saúde dos funcionários, que atende mais de 300 mil usuários, em um plano privado como parte da política de desmonte da empresa que visa à sua privatização. Os atos realizados em defesa da saúde dos funcionários da Caixa devem ser a ponta de lança de uma gigantesca mobilização na perspectiva de organizar a greve contra mais esse ataque. 

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