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Contra os interesses dos EUA

Lula não repetirá intervenção no Haiti

Segundo Celso Amorin, Brasil não servirá novamente como testa de ferro de outra intervenção imperialista no Haiti

Segundo informações da Folha de S. Paulo, em Paris, Lula deve se encontrar com o primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry. O objetivo seria apenas o de uma conversa, mas haveria uma pressão do imperialismo para que o Brasil repita a operação da Minustah, a ação militar da ONU liderada pelo Brasil no Haiti que completa 13 anos.

Ainda segundo o jornal, o governo brasileiro afirma categoricamente que não há nenhum interesse em repetir a operação. Iniciada em 2004, no primeiro governo Lula, e liderada pelo Brasil, a operação foi uma tentativa do recém-eleito governo do PT de ganhar a confiança do imperialismo. As tropas brasileiras eram, na realidade, testa de ferro, de uma intervenção imperialista no Haiti, organizada pela ONU.

Por isso a negativa do Brasil em participar novamente numa missão como a Minustah não agrada os interesses norte-americanos. Segundo a reportagem da Folha, Celso Amorin, assessor para política externa da Presidência, mas que foi chanceler durante metade da Minustah, disse que “O Brasil ficou escaldado em função da falta do empenho da comunidade internacional”. E acrescentou: “Não há nenhuma razão para o Brasil ser protagonista.”

A frase de Amorin é uma maneira diplomática de dizer que o Brasil entrou numa furada ao aceitar liderar a missão no Haiti.

A decisão do governo Lula é mais uma demonstração clara, no que diz respeito à política externa, de que o Brasil não está alinhado aos interesses do imperialismo.

Os Estados Unidos e o Canadá procuraram o governo brasileiro em mais de uma ocasião este ano para discutir o tema do Haiti. A política dos norte-americanos seria criar um mecanismo de intervenção no país por fora da ONU. “O Brasil não favorece operações multinacionais, teria de ser algo aprovado com a força das Nações Unidas”, afirma Amorim. Foi a diplomática do brasileiro de dizer que rejeita completamente a proposta norte-americana. A própria Folha reconhece que a posição vai na contramão do que querem os EUA.

Na política externa, o Brasil vem desagradando frontalmente os interesses do imperialismo, em particular o dos norte-americanos. Esse é um problema político fundamental e decisivo para os rumos do governo.

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