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Copa do Brasil

Luis Castro mostra farsa do técnico europeu

Mesmo com goleada do Botafogo por 7 × 1 contra o Brasiliense, time do português Luis Castro se salva com bolas paradas e um bom goleiro. Pouca criação e futebol burocrático

O Botafogo venceu o Brasiliense por 7 × 1 nesta quarta-feira (15), no Estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES). No entanto, a goleada não esconde o fraco trabalho do técnico Luis Castro. Mesmo com a vitória, o time treinado pelo português não convenceu.

Com 10 minutos do primeiro tempo, o Botafogo já havia aberto o placar por 2 × 0. O primeiro gol, de Danilo Barbosa, foi de cabeça e surgiu de uma cobrança de falta do lateral-esquerdo Marçal, que cruzou na área adversária. No segundo, o meia Eduardo — em sua estreia após meses de lesão — aproveitou a sobra de uma bola jogada na lateral e colocou no fundo das redes.

No entanto, logo após o primeiro gol, o Brasiliense teve uma chance clara com o atacante Yuri Mamute (ex-Botafogo), que perdeu um gol na cara. Depois, o Brasiliense perdeu várias chances, enquanto o Alvinegro do Rio de Janeiro apostou na qualidade do goleiro Lucas Perri, que salvou o time.

A zaga e o meio-campo de Luis Castro deram muito espaço e… lei do ex: gol de Mamute. 2 × 1. O Botafogo marcou o terceiro gol, novamente de cruzamento. Agora, Marçal cobrou um escanteio e, na falha do goleiro do Brasiliense, que saiu mal na bola, o zagueiro Adryelson marcou. 

Logo em seguida, surge o segundo gol do Brasiliense, anulado por uma falta no goleiro do Botafogo. Mesmo sem a validação, as chances claras de gols do time de Brasília após os gols do Alvinegro mostram a fraqueza tática do time de Castro.

O primeiro tempo mostrou uma grande incompetência de Luis Castro, que, mesmo com jogadores de mais habilidade, não consegue impor um padrão de jogo. Como se viu, nenhum gol dos três do Botafogo no primeiro tempo surgiu de uma jogada trabalhada. O esquema é: “jogue na área e seja o que Deus quiser”. O Alvinegro foi salvo pela ruindade do time de Brasília, que perdeu chances claríssimas, pelo goleiro Lucas Perri e pela jogada aérea.

Ainda, como a maioria dos times do mundo, joga-se o chato e burocrático futebol dos passes para os lados, importado da Europa e que está infectando o futebol nacional. Perceba, leitor, que quase todos os times jogam no 4-3-3, com três meio-campistas, semi-volantes e semi-armadores, e dois pontas abertos na frente. E, ao invés, de sempre buscar a meta adversária, passam infinitamente para lado até surgir uma oportunidade.

Logo no início do segundo tempo, surge o quarto gol do Botafogo: Victor Cuesta. Mais um gol de bola parada. Falta, cruzamento na área, gol de cabeça de um zagueiro. Criação zero! 

O Brasiliense teve de se abrir e só assim o Botafogo conseguiu construir jogadas até o gol — contra um time fraco, que não tem uma das maiores folhas salariais do Brasil, como no caso do Glorioso.

Aos 30’ do segundo tempo, finalmente um gol não oriundo de bola parada. Demorou quase 80 minutos para o Botafogo criar uma jogada a gol. Tiquinho Soares marcou o quinto. Depois, aproveitando-se já da “morte” simbólica do Brasiliense, o Botafogo começou a construir e marcou o sexto gol e o sétimo, novamente com Tiquinho Soares.

No entanto, a goleada não deve iludir o torcedor do Botafogo. Não se deve esquecer os vexames promovidos por Castro — a começar pela desclassificação do Campeonato Carioca após derrota pela Portuguesa-RJ. Lembrando ainda o empate contra Sergipe e Nova Iguaçu; e a derrota por 5 × 0 (no agregado) contra o América-MG na Copa do Brasil do ano passado; entre outras coisas. 

É mais de um ano de trabalho, sem nenhum padrão de jogo. Qualquer treinador com os atuais recursos do Botafogo, faria um trabalho melhor. Castro revela novamente a farsa do treinador europeu.

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