Na terça-feira (19), a Casa Branca informou que a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, fará uma “turnê” nacional para defender o direito ao aborto.
Em 24 de junho de 2022, a Suprema Corte norte-americana, de maioria republicana, anulou decisão que garantia o direito das mulheres ao aborto, dando aos estados a liberdade de legislar a respeito do assunto. Por conta disso, os democratas querem colocar a questão do aborto no centro do debate em sua campanha presidencial de 2024.
Harris começará seu giro, intitulado “Luta pelas Liberdades Reprodutivas” em 22 de janeiro no estado de Wisconsin. A expectativa é que este seja um local chave para Joe Biden, atual presidente que concorre a um segundo mandato, nas eleições do ano que vem.
“Os extremistas em todo nosso país continuam lançando um ataque total às liberdades conquistadas com tanto esforço”, afirmou Harris em um comunicado. “Continuarei lutando por nossas liberdades fundamentais e, ao mesmo tempo, reunirei quem, em todo Estados Unidos, concorda que cada mulher deve ter direito a tomar decisões sobre seu próprio corpo, não o governo”, acrescentou.
Fato é que Kamala Harris é uma inimiga consagrada do povo norte-americano. Antes de tornar-se vice-presidente, ela foi responsável por jogar uma parcela gigantesca da população – parcela esta composta, principalmente, por pessoas negras – na prisão.
Nesse sentido, fica claro que ela não se preocupa de fato com o direito ao aborto. Antes, usa essa reivindicação legítima da luta das mulheres para angariar votos, procurando amenizar a diferença entre Biden e Donald Trump, ex-presidente dos EUA do partido Republicano.