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Guiana mostra

Brasil poderia ser 9º produtor de petróleo não fosse Marina Silva

Após oito anos da primeira descoberta de petróleo na região, a Guiana acumula uma reserva de 11 bilhões de barris.

Após oito anos da primeira descoberta de petróleo na região, a Guiana acumula uma reserva de 11 bilhões de barris. A exploração do recurso na região fez com que o país tivesse o maior percentual de desenvolvimento do mundo nos últimos anos.

A “descoberta”

A primeira “descoberta” de petróleo na região foi realizada na Guiana em 2015, pela norte-americana ExxonMobil. Entretanto, já havia estudos anteriores da Petrobras indicando a existência de reserva na região, para tanto foi realizado um leilão de blocos exploratórios na Margem Equatorial em 2013.

O processo de estudo e exploração da área em território brasileiro foi interrompido pelo Golpe de 2016. E embora o Brasil detenha maior patamar tecnológico nesta área, a situação não mudou até a presente data.

Maiores reservas

A reserva da Guiana de 11 bilhões de barris, frente a nossa reserva brasileira de 14,8 bilhões de barris, representa 74% da mesma, mas a Guiana tem 214.969 km² de território, correspondendo a apenas 2,5% do nosso território de 8.510.000 km².

A comparação por território é desproporcional, mas se considerarmos apenas o litoral pertencente à Guiana com 430 km de extensão, a faixa litorânea da Margem Equatorial brasileira com 2.200 km, teríamos uma correspondência de apenas 19,5%.

Se mantida a mesma proporção entre reservas, a Margem Equatorial brasileiras teria mais de cinco vezes a reserva da Guiana, um montante de 56,27 bilhões de barris apenas nesta área de exploração. Somadas as reservas atuais, isso colocaria o Brasil em 9° lugar mundial, como detentor de uma reserva de 71 bilhões de barris, atrás do Emirados Árabes Unidos com 97,8 bilhões de barris e à frente dos Estados Unidos com 68,8 bilhões de barris.

O entrave da licença ambiental

O potencial de desenvolvimento da área é algo inusitado no território brasileiro. Dos 42 blocos leiloados, 11 devem receber R$ 11 bilhões de investimentos nos próximos 5 anos. Isso considerando que o cenário atual é de investimentos mínimos em razão do entrave político.

Um fato que denuncia o caráter político das negativas de licenças ambientais é que dos poucos poços exploratórios efetivados, o último foi perfurado em 2015. Após o golpe todo o processo de prospecção e exploração foi congelado.

Margem Equatorial brasileira 

A Margem Equatorial brasileira contém cinco bacias sedimentares, formação geológica de ocorrência de reservas de petróleo. 

  • Foz do Amazonas, localizada nos Estados do Amapá e do Pará;
  • Pará-Maranhão, localizada no Pará e no Maranhão;
  • Barreirinhas, localizada no Maranhão;
  • Ceará, localizada no Piauí e Ceará;
  • Potiguar, localizada no Rio Grande do Norte

Esta foram loteadas em 42 blocos pela Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural (ANP). Nesta área atuam 14 empresas petrolíferas. Estando a participação liderada, segundo volume de operação, pela Petrobras, seguida pelas britânica Shell, e as nacionais Enauta e Prio.

A Bacia da Foz do Amazonas

Embora tenha o nome de Bacia da Foz do Amazonas, esse é apenas o nome dado pela ANP à bacia sedimentar. O bloco FZA-M-59 que teve negado a autorização para perfuração de poço de prospecção encontra-se a 500 km de distância da real Foz do Rio Amazonas.

Anteriormente tentaram impedir a perfuração do mesmo poço alegando que a bacia se tratava de um coral. Foi demonstrado que não era o caso, era apenas sedimento calcário ao contrário do animal apontado.

Apenas o deslocamento do navio sonda que perfura os para o bloco FZA-M-59, sem sua devida utilização, tem acarretado prejuízo significativos ao patrimônio da Petrobras.

Marina do imperialismo

As ligações de Marina Silva com o imperialismo são inquestionáveis, assim como suas relações com George Soros. Neste momento, essas ficam mais claras quando o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão subordinado ao seu ministério, praticamente permite apenas a operação apenas de empresas ligadas a uma parcela específica do imperialismo e proíbe a continuidade de estudos de prospecção pela Petrobras.

Essa é uma política imposta a décadas pelo imperialismo, principalmente o norte-americano ao Brasil. Estando Marina como um dos seus principais defensores desta política no território nacional neste momento.

Uma ação criminosa

A exploração e o desenvolvimento da indústria petroquímica são essenciais ao desenvolvimento econômico e industrial de qualquer país. Essa privação de desenvolvimento é decretar ao sofrimento e miséria justamente a parcela mais vulnerável da população brasileira, a população nordestina.

Marina ao impedir o desenvolvimento dessa região, já prejudicado pelo latifúndio local, está condenado essa população à penúria. Apenas os royalties de extração de uma reserva desse porte já mudariam drasticamente toda a economia regional, propiciando uma melhoria extraordinária nas condições de vida dessa população.

Insegurança jurídica

Ao se utilizar manobras políticas para reverter encaminhamentos de um governo, como estas realizadas por Marina, acaba-se por forma considerável insegurança jurídica no país. Para a própria burguesia não se saber ao certo como as coisas caminharão após o golpe.

Se não houver mobilização, continuaremos sofrendo a intervenção imperialista no patamar que estamos hoje. Nesse cenário não se pode falar em soberania ou ter esperanças quanto ao desenvolvimento, apenas a classe trabalhadora mobilizada pode fazer frente à iniciativa imperialista.

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