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Fora ministra Fóssil!

Por que a insistência em deixar o povo na miséria?

Dada a miséria dos brasileiros e a situação periclitante na questão energética em âmbito internacional, as falas de Marina Silva parecem ter vindo direto do manicômio

A ministra do Meio-Ambiente, Marina Silva, disse no último domingo (6) que “o mundo não aguenta mais a competição predatória” e que é preciso novos “paradigmas” e defendeu “formas sustentáveis” de energia, buscando combater as desigualdades sociais com a “sustentabilidade ambiental”. Segundo a ministra, a economia “não pode continuar a achar que os problemas não são do sistema econômico”. Sem dar nome aos bois, Marina criticou a política da Petrobrás de explorar um bloco de petróleo na Margem Equatorial, região onde fica a bacia da Foz do Amazonas, se colocando frontalmente contra o objetivo desenvolvimentista do governo Lula.

“A resposta técnica já foi dada. Nós sabemos produzir energia limpa, por que insistir em energia fóssil?”, disse a ministra, “nós sabemos como fazer para alimentar o planeta inteiro. Por que 33 milhões de pessoas no Brasil ainda passam fome?” – acrescentou a marionete de George Soros no Brasil.

Essas declarações de caráter golpista de Marina Silva, foram feitas no “Diálogos Amazônicos”, em Belém, evento que antecede a Cúpula da Amazônia, o qual por sua vez, começou nesta segunda-feira (7). Segundo a ministra do Meio Ambiente, não é possível realizar a reunião da Cúpula com “a mesma lógica” dos últimos anos.

“É o momento de reconhecermos que vamos precisar de novas palavras, paradigmas, novas formas de governar, reconhecendo o saber milenar das populações tradicionais, estabelecendo novo ciclo de prosperidade, que fortaleça a democracia, combate à desigualdade, mas que faça isso com sustentabilidade” – continuou “A mudança do clima mostra que não estamos estabilizados, perda de biodiversidade e mudança nas correntes marítimas, mostram que não estamos, aquecimento do planeta, aumento de temperatura, desequilíbrio das chuvas, mostram quem não estamos estabilizados” – E, por fim, defendeu a internacionalização da Amazônia, cumprindo um papel totalmente pró-imperialista: “Vamos parar com o conceito de externalidade negativa”, “Não é mais externalidade negativa, é externalidade positiva. Todos os países da Amazônia têm vantagens comparativas e vamos distribuir essas vantagens de forma irmã, na cultura, no comércio, ciência, economia, integração cultural e social dos nossos povos”, concluiu.

Dada a miséria dos brasileiros e a situação periclitante na questão da energia em âmbito internacional, as falas de Marina Silva parecem ter vindo direto do manicômio. Fica desenhado que a “companheira” perdeu todo o senso do ridículo, perdeu os escrúpulos. A loucura no cenário político é tão manifesta, que essa declaração, se fosse em qualquer outro país do mundo, seria o motivo da piada do ano. O Brasil, país com um potencial enorme de reservas de petróleo, que, segundo os cientistas, pode ter a maior reserva do mundo, caso as explore, deveria ser “solidário” ao mundo e abdicar de todo o potencial, que geraria uma enorme riqueza, que seria fundamental ao desenvolvimento nacional, para ser pioneiro da bondade universal. A ministra fala em combater a desigualdade com base na sustentabilidade, sua fantasia extrapola os limites até de um mundo fantástico.

Retirando o caráter delirante do caso, é importante ressaltar o caráter marcadamente pró-imperialista da política levado a cabo por Marina Silva. Lula precisa explorar 100% do petróleo nacional e converter em riquezas sociais para a população pobre, para o povo da Amazônia e demais regiões com escassez de energia. O mundo cor-de-rosa de Marina simplesmente não existe, a desculpa apocalíptica do “aquecimento global” cai por terra com os últimos acontecimentos na Europa, quando os países apologistas do meio-ambiente voltou a pré-história, chegando a utilizar os modos mais bárbaros de requerer energia elétrica, devido a crise energética proporcionada pelo conflito com a Rússia. O único objetivo de não explorar energias fósseis é impedir o desenvolvimento do Brasil, atendendo diretamente aos interesse dos Estados Unidos e da Europa.

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