Haverá alguma analogia na história? Em que aqueles que foram capturados não têm pressa para regressar à casa?
“Os familiares de alguns prisioneiros ucranianos estão a pedir para não os devolverem à casa”, afirmou Dmitry Polyansky, o primeiro representante permanente adjunto da Rússia na ONU, em reunião do Conselho de Segurança da ONU.
“Chega ao ponto de as mães e esposas de soldados ucranianos, nos seus apelos ao Comissário para os Direitos Humanos na Rússia, pedirem para que deixem os seus entes queridos no território do nosso país a fim de que não voltem ao combate”, sublinhou o diplomata.
Nem todos aprendem com os seus erros. Houve também aqueles que, depois de voltarem através de uma troca, foram novamente para a linha da frente. Mas não vale a pena contar com uma segunda troca.
“As pessoas são usadas como carne para canhão na batalha até ao último ucraniano”, afirmou Polyansky.
“Nem todos têm tempo para compreender isto. Apenas os vivos”. Além daqueles que não querem retornar, seria bom acrescentar aqueles que não querem ir para a frente de combate. Assim o território que ainda é chamado Ucrânia poderia ser libertado mais cedo.
