Sem saber que estava sendo gravado, o Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Pfizer, Jordon Trishton Walker, confessou que a gigante farmacêutica está trabalhando na mutação do vírus da covid-19 para antecipar a fabricação de vacinas e obter vantagens comerciais. Essa revelação estarrecedora não seria tão ameaçadora se a sociedade já estivesse preparada para enfrentar a indústria farmacêutica e seus interesses escusos e contrários à saúde da sociedade americana e mundial.
O furo de reportagem feito pelo Project Veritas ( o enésimo que prova todo o emaranhado de corrupção e crimes das Big Pharmas ) deveria estar em todas as primeiras páginas de jornais e programas jornalísticos do mundo, mas devido aos interesses dos capitalistas “donos do mundo” a imprensa imperialista se cala de maneira uníssona com o objetivo de defender os interesses da burguesia mundial.
Mais uma vez a câmera escondida de James O’Keefe, conseguiu captar um depoimento extremamente comprometedor de um funcionário de alto escalão da Pfizer. Jordon Trishton Walker, responde como diretor de pesquisa estratégica e operações de desenvolvimento da empresa farmacêutica, bem como planejador científico da tecnologia de mRNA. Em suma, um figurão que confidenciou a existência de experimentos de manipulação de vírus em circulação com o objetivo de produzir novas vacinas.Vale destacar que esse problema está muito longe de ser um caso isolado ou como um erro, equívoco e ainda algo pensado por uma meia dúzia de pessoas inescrupulosas que fazem de tudo para obter vantagens, mesmo que às custas da saúde e da vida humana. A sociedade precisa conhecer para enfrentar a força política e econômica dos grupos empresariais mundiais com suas mais variadas fraudes e manipulações contra a população, sejam estas fraudes financeiras ou mesmo de saúde pública.
Mike Davis sociólogo americano autor de excelentes obras das ciências sociais como Planeta Favela, Holocaustos Coloniais e O Monstro Bate À Nossa Porta: a ameaça global da gripe aviária aponta nesse último, como a Big Pharma (Indústria Farmacêutica dos Estados Unidos) controla e decide sobre as pesquisas e desenvolvimentos de medicamentos e vacinas nos Estados Unidos e ainda exporta para todo o mundo como um grande monopólio farmacêutico nos Estados Unidos e partícipe de um grupo oligopólico mundial de grandes conglomerados dessa indústria. Vejam o que ele diz: “A fabricação da vacina é considerada por muitos uma estrada velha e em mau estado de que devemos nos livrar na primeira oportunidade em vez de consertá-la e modernizá-la. A Big Pharma, de modo geral, têm desprezado as pequenas iniciantes em biotecnologia em San Diego, Austin e Boston, que procuram capital para desenvolver novas e empolgantes vacinas recombinantes e geneticamente manipuladas. Em termos de desenvolvimento geral de vacinas, os Estados Unidos têm uma classificação fraca até se comparados com a pequena cuba, que graças à prioridade dada a doenças infecciosas e de “pobres”, tornou-se líder mundial na criação de vacinas de ponta para a meningite B, Haemophilus influenza e outras infecções importantes ignoradas pelas gigantes indústrias farmacêuticas nos Estados Unidos”.
A fala de Davis indica que no geral as vacinas não interessam a grande indústria farmacêutica, mas quando os grandes conglomerados empresariais desse setor são chamados para a produção de vacinas com subsídios ea aportes governamentais de bilhões de dólares o monopólio da Big Pharma entra em ação desprezando as indústrias menores e até mais competentes em detrimento dos interesses dos grandes grupos farmacêuticos. A manipulação criminosa do vírus da Civid-19 com intuito de produzir mais vacinas promovidas pela Pfizer é a face mais real e dramática do que é capaz a indústria farmacêutica e o imperialismo de conjunto.
A revelação bombástica do diretor de pesquisas estratégicas da Pfizer, mesmo que não sabendo que estava sendo gravado pelo jornalista escancara de maneira fria como pensam e como agem os indivíduos à frente de grandes empresas, em particular da indústria farmacêutica. Com a repercussão muito negativa do caso para ele e para a Pfizer, o diretor procurou atacar o jornalista quando já não havia uma saída real para a enrascada que se meteu e comprometeu a sua organização “criminosa”.
Mesmo a máquina de cancelamento dos motores de busca do “google” que procuraram, a mando da indústria farmacêutica, impedir que as reportagens e os vídeos do diretor da Pfizer circulassem, não foram capazes de bloquear o impacto do escândalo das manipulações do vírus da covid-19 e revelar os interesses capitalistas a qualquer preço da gigante multinacional americana.
Os grandes meios de comunicação e os principais sites de busca como o Google procuram ainda anular qualquer visibilidade de vínculo entre Jordon e a Pfizer, mas é impossível escapar de muitos especialistas que atuam na busca de informações na internet. Segundo a matéria do Project Veritas Brian O’Shea, que se especializou em rastrear indivíduos escreveu um artigo fantasticamente detalhado que traz toda a vida profissional de Jordon Walker.
“Sendo assim temos a confirmação de sua relação de trabalho com a Pfizer, iniciada em 2021, enquanto anteriormente trabalhava no Boston Consulting Group, ainda no setor estratégico. Vários trabalhos científicos assinados por Jordon Walker também são reconhecíveis, também no que diz respeito ao Covid 19. Por fim, uma última curiosidade: um texto escrito pelo funcionário da Pfizer em 2011, quando ainda trabalhava na Universidade de Yale, ainda é visível na rede” : “Sim, sou um capitalista obstinado, que quer ajudar as malvadas grandes empresas farmacêuticas.”
Essa matéria comprova que os capitalistas de diversos setores estão amarrados com interesses dos mais variados quando se trata de alcançar seus objetivos na obtenção de vantagens estratégicas e lucros dos mais assombrosos por mais que a vida de bilhões de seres humanos estejam ameaçada. Os donos do poder universal comprovam mais uma vez que a pandemia da covid-19 e de outras tantas deletérias para a humanidade, como o próprio Mike Davis já denunciava ainda na entrada do século 21, a partir do caso da gripe aviária do oriente, que por contingências não nos alcançou naquele tempo. Outras variantes virais e bacterianas encontraram novas portas de entrada e irão causar certamente um número imenso de problemas de saúde e de morte, mas o que mata mais em tempos de não pandemia biológica é a pandemia do capital.