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Sul do MS

É assim que se faz! Índios Guarani-Caiouá retomam Puyelito Kue

Cerca de 30 índios Guarani-Caiouá e Nhandeva retomaram mais uma parte de suas terras no Tekoha Puyeito Kue em Iguatemi/MS

Na madrugada deste sábado (16/12), índios Guarani-Caiouá e Guarani-Nhandeva retomaram uma mata no interior da fazenda, que possui 2387 hectares e está localizada na Terra Indígena Iguatemipegua I, no Tekoha Puyelito Kue, no município de Iguatemi, no sul do estado do Mato Grosso do Sul.

A retomada se deu após outra ocupação, ocorrida em novembro e que foi violentamente atacada por pistoleiros, latifundiários com apoio da Polícia Militar e do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) no último dia 22, ocasião em que seis índios foram sequestrados e torturados, com um ainda desaparecido. Outras três pessoas, dois jornalistas e um militante do PCO, foram espancados e tiveram todos os seus pertences roubados em uma emboscada com mais de cinquenta latifundiários e pistoleiros e PM`s.

Como resposta a essa ação criminosa e violenta dos latifundiários e do governo do estado, os índios não cederam e realizaram mais uma ação para garantir o seu direito a terra e para pressionar a demarcação, paralisada desde 2013.

É preciso afirmar que essa é uma decisão acertada porque as retomadas são a única forma de forçar o governo a finalizar o processo paralisado. Esperar decisões do judiciário que sempre atuou contra os índios ou dos ministérios ligados aos movimentos sociais, que se preocupam mais em se reunir com o governador mais violento contra os índios dos últimos anos – como o tucano Eduardo Riedel -, somente vai postergar a demarcação e garantir que a situação miserável dos índios continue por mais décadas, enquanto os latifundiários enriquecem ainda mais.

Neste momento, a comunidade indígena está sofrendo ataques de pistoleiros e suas lideranças estão sendo intimidadas pela PM e, em particular, dos policiais do DOF, um batalhão de elite da polícia sul-mato-grossense ainda mais ligada aos latifundiários e que trabalha sistematicamente para perseguir os índios, atuando como milicia estatal do latifúndio.

É preciso cobrar as instituições, como Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Ministério dos Direitos Humanos e Ministério da Justiça para atuar em defesa dos índios contra a violência dos latifundiários e do estado do Mato Grosso do Sul, e no avanço do processo de demarcação, a única saída para encerrar a violência contra os índios na região.

Todo apoio a retomada Puyelito Kue!

Pelo fim da Polícia Militar!

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