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Honduras enfrenta imperialismo

China elogia Honduras por buscar relações diplomáticas com Pequim

A cooperação econômica com a China pode melhorar a economia da região com investimentos e empregos

Xiomara Castro, presidente de Honduras, instruiu seu Chanceler Eduardo Reina a iniciar as relações oficiais com a China, como sinal de sua determinação de expandir livremente as fronteiras em conjunto com as nações do mundo.  Essa intenção havia sido expressa na campanha eleitoral, mas com as enormes pressões do governo dos EUA ela havia deixado de lado e agora em situação mais favorável está colocando em prática.

Honduras quer relações diplomáticas com a China e é elogiada pela diplomacia chinesa. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin disse em coletiva de imprensa que 181 países ao redor do mundo estabeleceram relações diplomáticas com a China com base no princípio de Uma Só China. E isso deixa inteiramente provado que estabelecer relações diplomáticas com a China é uma tendência histórica e política geral correta.

“Com base no princípio de Uma Só China, a China está disposta a desenvolver relações amigáveis ​​e cooperativas com todos os países do mundo, incluindo Honduras”, disse Wang em resposta a isso. 

https://twitter.com/XiomaraCastroZ/status/1635780945096704000?s=20

Com os países centro-americanos desfrutando de dividendos com a cooperação com a China, será inevitável que outros países sigam no mesmo rumo e com isso haverá perdas consideráveis para a ilha de Taiwan e o imperialismo.

Outros diplomatas chineses também elogiaram a iniciativa de Honduras.  O embaixador chinês no México, Zhang Run, twittou que “o princípio de Uma Só China é o consenso da comunidade internacional e uma das regras básicas das relações internacionais. Parabéns a Honduras por esta decisão correta de abraçar esse princípio!” 

Honduras foi o primeiro país a passar pelo golpe de Estado via Judiciário, como aconteceu também no Paraguai e no Brasil.  Essa aproximação com um dos principais adversário dos EUA é um sinal de fraqueza do imperialismo e ao mesmo tempo impõe duro golpe contra a Ilha de Taiwan  especialmente depois que a Nicarágua e a China retomaram as relações diplomáticas em dezembro de 2021. A Nicarágua foi o oitavo país em que a ilha de Taiwan perdeu relações depois que Tsai Ing-wen, do DPP, se tornou a líder regional de Taiwan em 2016.

A China está se aproximando também da Argentina, que está avaliando comprar caças chineses JF-17 de terceira geração, além de veículos de combate 8×8 fabricados pela chinesa Norinco. Suas aeronaves estão envelhecidas devido ao bloqueio do Reino Unido impedindo que a Argentina pudesse adquirir novos aviões no mercado internacional devido à guerra das Malvinas. Na reivindicação por parte da Argentina da soberania sobre as ilhas Malvinas, a posição da China é clara e de apoio firme e ainda consideram legítima a plena soberania sobre as ilhas.

A China também tem um acordo com a Nicarágua para construir o canal interoceânico que vai literalmente aposentar o Canal do Panamá, monopolizado pelos EUA. Por ficar mais ao Norte, o canal da Nicarágua faria as travessias ficarem mais rápidas e econômicas. Por isso o imperialismo estuda invadir a Nicarágua e já iniciou uma forte campanha contra Daniel Ortega.

O governo brasileiro precisa estreitar mais os laços com a China, como Honduras, Argentina e Nicarágua estão fazendo. Afinal a imprensa já noticiou que teriam oferecido construir ferrovias de alta velocidade no Brasil, e está na hora de agir mais pela soberania e desenvolvimento nacional. Para isso é imperioso que os movimentos sociais saem às ruas impulsionando o governo a tomar medidas que melhorem o desenvolvimento e a criação de empregos, levando a política a beneficiar os trabalhadores e portanto contra o imperialismo. As condições internacionais permitem ir nessa direção, falta a iniciativa e o impulso dos trabalhadores.

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