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Treinadores estrangeiros

Casagrande, um lobista dos europeus no futebol brasileiro

Casagrande ataca atletas brasileiros e promove figuras estrangeiras sem nenhum pudor. Digno de quem teve um bom treinamento na Rede Globo

Walter Casagrande Júnior, mais conhecido por Casagrande, ex-jogador com passagens pelo Corinthians e Flamengo, entrou no jornalismo esportivo logo após sua aposentadoria do futebol pelo time São Francisco do estado da Bahia. Iniciou na ESPN, até se firmar como um dos principais comentaristas da TV Globo por 24 anos. Foi fiel escudeiro da emissora por todo esse tempo, posicionando-se sempre nas mesmas direções, ou seja, do golpismo e da defesa do imperialismo no futebol. Em julho do ano passado anunciou a saída das organizações Globo para se juntar ao corpo de colunistas do portal UOL.

Já costumaz defensor de posições pró-imperialistas, por sua longa carreira na golpista Globo, Casagrande, agora como colunista diário no UOL junto de Milton Neves, torna-se um porta-voz dos europeus dentro do país. Durante a Copa do Mundo do Catar fez uma perseguição furiosa a Neymar. Qualquer motivo servia para desqualificar o jogador e atingir a seleção brasileira. Após a saída da seleção da Copa do Mundo – para sua felicidade – não economizou críticas ao futebol brasileiro e se deleitou ao falar da final da Copa: “Eram artistas que estavam em campo, eles fizeram a maior partida que eu vi na minha vida, sentado em um estádio. A maior partida de final de Copa do Mundo, onde as coisas foram virando de um lado pro outro”.

Casagrande, já com 69 anos, disse que foi o maior jogo de futebol que já viu na vida dele. Só podemos inferir que o colunista do UOL viu muito poucos jogos na vida dele. Na mesma toada da Final da Copa, escreveu na sua coluna: “Essa Copa e essa final mostraram o quanto o futebol brasileiro está atrasado, fora do cenário mundial em todos os sentidos.” “Há resistência contra um treinador estrangeiro na seleção, vamos colocar quem, os mesmos caras para deixar jogador mandar, fazer panela, ser influenciado por ex-campeões?”. Casagrande já mandava o recado central do seu próximo empreendimento: Defender um técnico estrangeiro na seleção.

Desde o final da Copa até os dias atuais, Casagrande virou o principal porta-voz da necessidade de um técnico estrangeiro na seleção. Suas colunas destilam ódio contra Neymar, Robinho e Daniel Alves, duras críticas a qualquer técnico brasileiro e uma posição estapafúrdia de que a CBF deveria ter um técnico estrangeiro para acabar com a suposta “máfia” na confederação. Ou seja, os Europeus possuem uma capacidade moral maior que a dos brasileiros.

Um dos seus últimos lapsos de ódio aos jogadores brasileiros, caso de uma política tipicamente pró-imperialista, foi contra o jogador Kaká. O ex-meia do São Paulo foi cotado para assumir como técnico da seleção. Casagrande usa diversos argumentos absurdos contra Kaká, como não misturar religião com futebol e que o ex-jogador já estaria em supostos esquemas, em uma acusação típica de uma escória de comentarista que é. A solução para o colunista do UOL é Ancelotti ou Abel Ferreira. Planos perfeitos para Casagrande e os capitalistas europeus.

Não há mais dúvida que Casagrande atua em prol do futebol europeu dentro do Brasil. Seus 24 anos de Rede Globo lhe deram muita “experiência” para caluniar qualquer pessoa sem provas, achar que no Brasil nada presta e que o futebol da Europa é melhor. Age como lobista, atua como agente e nos dá a certeza de que para “melhorarmos” nosso futebol não precisamos de comentaristas como Casagrande, destes o esgoto já está cheio.

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