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Dilma e o NBD

Banco dos BRICS, uma forma de driblar as sanções imperialistas

A expansão do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) sob a presidência de Dilma Rousseff procura apresentar uma saída às sanções impostas pelo imperialismo

A crise mais acentuada do imperialismo passa a ocorrer a partir do colapso econômico e financeiro de 2008 com epicentro nos EUA. Ao mesmo tempo, Rússia e China se fortalecem como potências regionais, em particular a China, que potencializa muito seu crescimento e desenvolvimento econômico a ponto de influenciar o comércio internacional e as cadeias produtivas globais.

De 2013 em diante, esses dois países oprimidos estreita, laços estratégicos e passam a ganhar adeptos a sua órbita de influência política na região da chamada Eurásia e Oriente Médio, enquanto os Estados Unidos vêm perdendo terreno de competitividade econômica com os demais parceiros imperialistas europeus, incluindo o Canadá e Japão, além de outros países satélites.

Os golpes de Estado bem sucedidos patrocinados pelo imperialismo comandados pelos Estados Unidos na chamada “Primavera Árabe” não foram suficientes para recuperar a força e o prestígio do imperialismo, a pandemia ainda agravou esse problema. Além dos golpes de Estado e guerras civis patrocinados e com o apoio militar dos EUA, muitas sanções, embargos e confiscos financeiros foram impostos às nações e personalidades inimigas do imperialismo, como Venezuela e Rússia, além de chefes de Estado.

Desta maneira, com a percepção clara das coerções impostas pelo imperialismo, países aliados da China buscam soluções para o enfrentamento dessa situação, até mesmo envolvendo as relações de troca comerciais entre as nações utilizando outras moedas que não sejam o dólar. O próprio presidente Lula discutiu abertamente com os chineses parcerias como essas, assim como a Argentina e outros países vem procurando fazer em diferentes regiões do globo.

Recentemente, na oitava reunião anual da instituição financeira do banco BRICS, também conhecido como Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), a nova presidente da instituição e também ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff ressaltou a importância do banco em promover o desenvolvimento econômico entre os países membros como uma alternativa ao sistema financeiro internacional.

Dilma ressaltou que a crise de 2008 no plano econômico e financeiro e as intensas disputas políticas internacionais geraram um grau de incerteza e desconfiança no que diz respeito à possibilidade de serem aplicadas sanções, principalmente aos países atrasados.

Recentemente, a pandemia quebrou parte das cadeias produtivas em todo o mundo, e a guerra da Ucrânia, somada à crise em torno das falências bancárias, em especial nos Estados Unidos, intensificaram a inflação e o aperto monetário com altas taxas de juros, impactando diretamente nos investimentos, renda e consumo dos países desenvolvidos e de maneira mais intensa nos atrasados.

Segundo a presidenta do NBD, existe uma oportunidade de expandir investimentos em diversos países com parceria em torno de moedas locais e da superação dos obstáculos das sanções. Dilma destacou que o banco pode exercer o papel de financiar países atrasados como forma de aumentar a cooperação e o multilateralismo entre as nações.

De fato, uma política que exerça esse papel de impulsionador dos investimentos e agrupador em torno da cooperação entre os países pobres pode intensificar e estreitar relações entre as nações que procuram escapar das amarras do imperialismo.

Com a aproximação entre a Arábia Saudita e o Irã, a derrota dos EUA no Afeganistão, a derrota eminente da Ucrânia (OTAN), a vitória eleitoral de Erdogan na Turquia e a vitória de Lula no final de 2022, e, além disso, já deixando a sua marca importante na política externa com os chineses e o NBD, um possível avanço da cooperação dos países atrasados indica o fortalecimento dos mesmo com perdas e derrotas muito grandes ao imperialismo.

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