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"Pelé Eterno"

As homenagens de Pelé na Turma da Mônica

“Toda vez que uma criança brincar com uma bola, vamos lembrar de Pelé” Mauricio de Sousa

No dia 23 de outubro de 2020, Edson Arantes do Nascimento, O Rei Pelé, completou 80 anos e mais uma homenagem foi acrescentada à coleção de homenagens obtidas pelo Rei do Futebol. Desta vez a homenagem veio de Maurício de Sousa, este completaria 85 anos em breve, na época.

O escritor e cartunista Mauricio de Sousa, criador da famosa história em quadrinhos a Turma da Mônica, convenceu o Rei Pelé a fazer parte de seus quadrinhos como personagem. Mais uma personagem sua a ser admirada pelas crianças, e adultos, que liam os gibis da Turma da Mônica. Mauricio de Sousa estava prestes a levar Pelé é marcar mais um “gol de placa” nas artes plásticas.

A primeira edição da Turma do Pelezinho estreou nas bancas de jornal em agosto de 1977, uma revista pequena, gibi, que ficou nas bancas até 1986, e depois voltou em 2012. Várias histórias foram contadas inspiradas da infância de Edson Arantes e os gibis apresentavam amigos de Pelé, da cidade de Bauru, no interior de São Paulo: Cana Braba, Teófilo, Frangão, Bonga, Neuzinha, Samira, Jão Balão, Seu Dondinho e o cachorro Rex.

O gibi circulou homenageando a Copa do Mundo de 1986, que teve nesta fase três edições inéditas e ainda seria publicada alguns anos depois uma revista retratando a Copa do Mundo da Itália de 1990. Ainda circularam almanaques do Pelezinho entre 1982 e 1988 num total de nove edições. Pelezinho concorreu ao posto de mascote da Copa do Mundo de 2014, fazendo parte de uma linha de produtos relacionados.

“Quando comecei a fazer quadrinhos, senti falta disso [história de personagens ligados ao esporte]. Até que um dia, estava voltando de uma viagem da Itália e na minha frente sentou o Pelé. Pensei: ‘poxa vida, daria um personagem legal. O Pelé’. Não tem um personagem de futebol que tenha apelo para um desenhista. Até hoje estamos assim. Estava ali mesmo, chamei ele para conversar e falei: ‘Pelé, o que você acha de fazermos um personagem em cima de você? Um personagem que sempre ganhe todos os jogos, seja um grande craque?’”, lembrou Maurício de Sousa em uma entrevista a um portal de notícias famoso, contando a reação do Rei do Futebol ao convite.

Mauricio de Sousa e Pelé em evendo da MSP

“Ele gostou da ideia e abriu caminho para que discutíssemos isso no Brasil. Só que ele focou nos negócios dele, sumiu um pouco e eu também. Mas, eu não esquecia da nossa conversa. Queria insistir nisso. Ele foi para o Cosmos, em Nova York. E eu fui atrás dele. Fizemos uma reunião, apresentei a ideia, mas ele queria virar um personagem super. Um super atleta. E eu falei para ele: ‘Vamos fazer um Pelezinho, criança, você pega um público maior e mais importante para nós. Você vai acabar concorrendo com muito super-herói. Um personagem futebolista como você é o único’. Ele teimou, não quis. Foi muito difícil convencê-lo. Eu não consegui convencê-lo disso. Mas eu fiz o seguinte. Tinha levado um desenho do Pelezinho e falei para ele: ‘Mostra esses desenhos para os seus filhos e veja se eles preferem este ou um super Pelé’ “.

Daí nasceu a personagem Pelezinho, que seria para as crianças como um super Pelé. Mauricio disse a Pelé que ele acabaria concorrendo com muito super-herói, pois não existia nenhum super-herói, e ainda hoje não existe, Pelé foi o único super-herói que fosse um craque com a bola. Mauricio de Sousa homenageia Pelé de grande maneira, pois a torcida do Pelezinho nos gibis eram as personagens da Turma da Mônica, a mais famosa criação do artista.

Pelé tinha imaginado um personagem adulto, mas Maurício acabou fazendo a coisa mais acertada que acabou atraindo tanto o público das crianças como dos adultos e eternizou Pelé nas histórias em quadrinhos nos gibis da Turma da Mônica, alvo hoje de muitos colecionadores de gibis.

Pelé acrescentou mais um reinado, desta forma, pois virou também um rei nos quadrinhos infantis. E levou a criançada brasileira, tão suscetível à opressão do capitalismo, uma das vítimas mais sensíveis do preconceito  e exploração das famílias dos trabalhadores, pela burguesia brasileira e internacional, a ver na personagem Pelezinho, um sentimento de grande importância e destaque na sociedade, um simbolismo de vitória ante a opressão do sistema capitalista trazida pela figura da personagem, Pelezinho, de Maurício de Sousa.

Comentários nas redes sociais surgiram exaltando os dois artistas, Pelé e Mauricio de Sousa, dizendo: “Existem 3 pessoas que fizeram o Brasil referência no mundo. Jorge Amado, Pelé e Mauricio de Sousa”, escreveu um seguidor. Outro comentário ressaltou que “o Brasil ganhou visibilidade em todo canto do mundo por causa deste cara [Pelé]”. Teve ainda uma pessoa que pediu que ele voltasse a publicar Pelezinho, história em quadrinhos que circulou entre as décadas de 1970 e 1980.

segundo o portal monica.fandom, Pelezinho, um garoto de 7 anos de idade, é o jogador-esperança da Seleção Brasileira de Futebol. Conquistou a copa de 1990, dando o Hexa ao Brasil, e é o único jogador da Turma da Mônica capaz de superar o Cascão no futebol. Seu pai, Seu Dondinho, foi um famoso jogador de futebol, dom que o seu filho herdou, já que o Pelezinho gosta muito de jogar futebol com seus amigos, como o Frangão, que é o goleiro atrapalhado da turma, o Cana Braba, um boca-suja, enfezado e divertido jogador, e o Teófilo, garanhão, calmo e atlético melhor-amigo do Pelezinho, além de se divertir na companhia das garotas da Turma, como a Neusinha, sua namorada que arranja altas confusões para ele por conta do seu pai, a Samira, que faz quibes que todos detestam, e a Bonga, garota namoradeira e divertida na qual Pelezinho tem uma secreta paixão. Este personagem protagonizou diversas histórias engraçadas, que misturavam a alegria de ser criança com a paixão avassaladora que, como poucas coisas neste mundo, o futebol consegue provocar, o garoto conquistou para sempre os leitores daquela geração.

O Fim do Mundo

De fato, Pelé, em Mauricio de Sousa, se transformou num super-herói como nunca houve antes. Na revista Pelezinho nº 17, na história de abertura, conta-se a história de um meteoro que ia colidir com o planeta Terra em seis meses. Esse fato causou tristeza nos amigos de Pelezinho. Contudo ainda ia ter a Final do Campeonato da Rua. Em meio à tristeza do fato iminente, enquanto todos se lamentavam, Pelezinho foi encontrado pelo Doutor Onofre, que o preparou um time de Planetas. O plano seria Pelezinho fazer um gol passando pelo goleiro, que era a Terra. Onofre logrou vitória nessa partida, e os cálculos foram feitos com exatidão, descobrindo que era possível salvar a Terra. O chute de Pelezinho tirou a Terra de órbita um pouco, e conseguiram salvar o mundo.

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