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Futebol brasileiro

O choro da blogueira que não foi chamada para cruzeiro de Neymar

Atendendo a pedidos, articulista do UOL/Folha de S.Paulo continua a guerra moralista contra Neymar

Todo fim de ano artistas e personalidades do mundo inteiro tiram suas férias em vários locais do mundo, mas no caso de Neymar, há uma proibição. Ele simplesmente não pode fazer nada. Outros artistas, futebolistas, cantores, escritores, enfim, passeiam e gastam como querem seu dinheiro. Neymar é proibido de fazer, e quando o faz, a imprensa capitalista marca em cima.

Já por tradição, Neymar organiza um cruzeiro no Brasil, com amigos e outros artistas, e, para quem quiser pagar uns milhares de reais, pessoas comuns, anônimas. 

Sobre isto, a dona Alícia Klein, especialista na agenda de Neymar, escreveu, com ar de tristeza e, como ela mesma reconhece, inveja: “Neymar está em um cruzeiro. Neymar usa muletas. Na verdade, Neymar embarca no navio com apenas uma muleta. Neymar fará fisioterapia em alto-mar. Neymar é aplaudido por ‘multidão’. Neymar usa colar com números zero e internet lembra que é o mesmo número de Copas vencidas pelo atacante. Neymar faz suposta indireta a cunhada. Filho de Neymar dança a música “Tubarão”. Neymar ganha quilos de ouro. Neymar brinca, canta, se diverte e faz piada”. 

Os jornalistas lamentam muito o que Neymar faz da vida dele, porque ele faz em razão de mérito próprio, e faz o que quer, ao contrário deles, jornalistas, que fazem o que mandam eles fazerem. É relativamente simples o problema e, de fato, não existe crítica a ser feita contra o jogador. 

Continua a senhora Alícia Klein que “o que Neymar não faz é jogar bola. Estão previstos nove meses de recuperação para esta última lesão no joelho, então o que resta — a ele — é viver e — a nós — acompanhar o que pouco deveria importar: sua vida pessoal”.

E, por fim, ela se entrega completamente: “chamem de perseguição. De feminista raivosa. De chatice. De inveja (essa eu ouço muito). Mas o que sinto em relação a Neymar é preguiça. Um banzo, um desânimo de olhar para aquele que tantos consideram o maior expoente de uma geração e ver? Nada. Ou melhor, tudo menos futebol”. Na realidade, essa coluna poderia ser assinada por qualquer colunista do UOL, Milly, Renato Maurício Prado, ou o Casagrande, que não dorme sem pensar no Neymar.

E, o mais divertido, é o nervoso de não conseguir ser o Neymar, nem hoje, nem nunca: “azar o meu, né. Que não tenho um cruzeiro milionário e ouro só o da correntinha da vovó”. Final dramático. Estão pagando pouco para os lacaios da imprensa capitalista. Só sobrou a correntinha da vovó para fazer campanha contra o Neymar. Precisa cobrar mais, dona Alícia, para trabalhar no final do ano fazendo campanha contra o Neymar. Sr. Luiz Frias, olha o drama de sua funcionária. Sem dizer que as colocações dessa colunista não tem nada nem remotamente de feminista. Ela se autoproclama feminista para dizer, no subentendido, que Neymar é machista. 

Oras, está claro que esta colunista do UOL, e outros lacaios da imprensa golpista, ficam atacando o Neymar por posições morais que não fazem nenhum sentido. Alícia e outros reclamam que o Neymar não está jogando futebol. Claro! De férias e machucado ele realmente não vai jogar! Aliás, nenhum jogador que atua no Brasil, por exemplo, está. 

Por outro lado, é de se destacar que Neymar é o jogador que mais sofre faltas no mundo, justamente por ser o jogador mais habilidoso, o que significa que ele terá mais lesões pela frente. Ela se queixa que ele não joga bola, e olha que é um dos principais artilheiros da seleção brasileira de todos os tempos. Imaginem se jogasse! 

A senhora Alícia reclama (não se sabe para quem exatamente) que Neymar está em um cruzeiro, mas o que ela esperava que ele fizesse? Queria que estivesse aguardando a missa do Galo? Rezando em alguma igreja? Ler a Folha de S. Paulo é o que ele não vai fazer. A equipe do Diário Causa Operária já o faz, mas por dever de ofício. Não fosse isto…

Ela conclui que: “vou colocar aqui nas metas de ano novo: buscar mais ousadia e alegria em 2024. Em terra firme mesmo”. Ousadia e alegria com certeza ela não terá nunca. Pode, na verdade, buscar conhecer melhor o futebol, e, quem sabe, descobrir que Neymar é o melhor jogador brasileiro dos últimos anos, e que só pela amarelinha marcou 79 gols. Romário, cuja vida pessoal iria fazer desmaiar Alícia Klein, fez 55 gols. 

Neymar se nega a falar com a imprensa capitalista, e isto faz bastante tempo. E o faz em razão da postura contra o futebol brasileiro que existe nessa imprensa. Os gringos, quaisquer deles, podem fazer o que quiserem. 

No final da coluna de Alícia Klein tem o seguinte convite: “siga Alicia Klein no Instagram e no Twitter”. Pelo amor de meus filhinhos, como diria Silvio Luiz. Mas de jeito nenhum! Sigam as redes sociais deste DCO e, se possível, do Neymar. Estas, sim, são alegres e ousadas.

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