A cobertura pseudo jornalística da guerra da Ucrânia; como não poderia ser diferente, adotou o tom de absoluta ferocidade contra Putin e declarou que “é necessário impedir que as forças imperialistas russas, liderada pelo seu líder ditador Putin alcance seus objetivos de dominação”. Mas, não apenas os jornalões da burguesia nacional e internacional adotaram essa postura; na verdade, coerente com as estratégicas da classe dominante historicamente; como também parte importante da esquerda nacional e internacional. O PSTU ainda hoje é o partido que carrega de maneira mais enérgica essa política de ataque voraz contra a Rússia liderada por Putin.
O PSTU foi ainda mais longe, ao participar ativamente da política em defesa da Ucrânia (OTAN), inclusive com ONGs internacionais de “ajuda humanitária”. Na contra corrente de grande parte da esquerda e de toda a direita “jornalística” e seus apêndices da dita “indústria cultural”, o PCO, desde sempre, defende a luta contra o imperialismo de maneira marxista e revolucionária a ponto de, nos primeiros meses do conflito armado, ter enviado dois representantes membros do PCO à região do Donbass, em uma das regiões mais centrais do conflito bélico entre a Rússia e a Ucrânia.
A partir disso, uma cobertura inédita de um partido de esquerda brasileiro em termos jornalísticos foi realizada em dois meses. Dessa cobertura na frente de batalha foram construídas diversas matérias de alto nível jornalístico em termos de cobertura de guerra internacional. Dessa ampla cobertura jornalística, programas de rádio, TV e de jornal eletrônico e impresso foram feitas e colocadas a disposição do público. Vale a pena destacarmos a reportagem de Eduardo Vasco e Rafael Dantas direto da cidade de Lugansk reconhecidamente pró-russa.
Nesse vídeo, o companheiro do Diário Causa Operária (DCO) Eduardo Vasco faz uma chamada direto de Lugansk explicando a situação que envolve o morticínio de muitos habitantes por tropas neonazistas ucranianas, assim como a libertação do povo da região pelas tropas russas que entraram na região.
Outro momento da cobertura jornalística importante foi a entrevista concedida ao COTV com o brasileiro que combate em Donetsk, por intermédio do companheiro jornalista Eduardo Vasco, em parceria com o canal “A arte da Guerra”.
Uma gama muito reduzida de até mesmo grandes veículos de comunicação fez matérias entrevistando combatentes de guerra em conflitos internacionais e aqui a COTV conseguiu entrevistar o brasileiro Rodolfo Magayver através dos nossos representes da Causa Operária.
No início do conflito, o correspondente Eduardo Vasco no canal parceiro A Arte da Guerra explica a situação que envolve a saída de algumas empresas estadunidenses como o Mcdonald’s e algumas europeias, além das sanções econômicas e do bloqueio de contas de personalidades políticas no exterior.
Um panorama mais fidedigno do conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia foi estabelecido no momento em que os correspondentes do jornalismo marxista revolucionário do PCO foram ao terreno do conflito e ainda procuraram saber como a Rússia e o povo russo estavam absorvendo o conflito OTAN X Rússia naquele início de conflito. Com a crise do imperialismo cada vez mais nua, a situação política internacional entrou em uma nova fase de exacerbação do conflito político-militar a ponto de, nesse um ano de guerra, impor a política de “aposta total” contra o consórcio sino-russo (parceria China e Rússia), uma espécie de “quimioterapia” super agressiva, que poderá levar o paciente (imperialismo) ao óbito bem mais rápido, muito mais pela agressividade do tratamento do que pela tendência de falência crônica dos “órgãos”, já contida na gênese do modo de produção capitalista.
O imperialismo e seus órgãos de imprensa representam a ideologia da classe dominante, já descrita por Marx na obra “A ideologia alemã” na qual o militante intelectual revolucionário juntamente com Engels chamavam a atenção de que os valores e as ideias dominantes são elaborados, difundidos e reproduzidos pelas mesmas classes dominantes.
O que o jornalismo da Causa Operária faz não tem igual na imprensa de esquerda brasileira e até mesmo em nível internacional. Nesse um ano de guerra na Ucrânia, o que mais salta aos olhos, além da degradação acentuada do imperialismo, é a capacidade gigantesca de um partido revolucionário marxista de esquerda tão pequeno de incomodar muita gente, até mesmo fora do País.
