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Margem Equatorial

A sabotagem da Petrobrás pelo ongueiro George Soros

A Open Society Foundation, através da imprensa e de pressão política, procura impedir que a Petrobrás explore o potencial de uma região que pode suprir a demanda energética do país

A Open Society, de George Soros, está auxiliando no entrave de uma possível expansão na exploração do petróleo brasileiro. Junto a outras ONGs, eles estão procurando pressionar o governo para impedir que a Petrobrás realize testes do potencial de uma região até então inexplorada pela petroleira. 

A Petrobrás anunciou, no começo deste ano, planos para um novo empreendimento de extração de petróleo nas águas profundas da costa que vai dos estados do Rio Grande do Norte até o Amapá, região chamada de Margem Equatorial. A região se estende por mais de 2.200 quilômetros, com potencial para suprir a demanda energética de todo país, segundo diz a própria Petrobrás em seu blog, Fatos e Dados

Ainda segundo o blog da Petrobras: 

“A Margem Equatorial detém importante potencial para exploração de petróleo, justificado por descobertas recentes, feitas por outras empresas, em regiões próximas a essa fronteira (nas regiões da Guiana, Guiana Francesa e Suriname). Consideramos que a sociedade tem o direito de saber qual o real potencial da área, bem como participar do desenvolvimento regional e nacional. As atividades de petróleo e gás continuarão sendo essenciais, pelos próximos anos, para viabilizar uma transição energética justa, segura e sustentável, garantindo a demanda de energia do país”.

O plano é realizar uma perfuração exploratória – a fim de conhecer o verdadeiro potencial da região – em um poço que ficará a mais de 160 km do ponto mais próximo da costa e a mais de 500 km da foz do rio Amazonas. A perfuração ocorrerá a cerca de 2.880m de profundidade da lâmina d’água. 

No entanto, em conjunto com outras 80 ONGs, a Open Society Foundations enviou um ofício para diversos órgãos do Governo, entre eles o Ministério de Minas e Energia, das Relações Exteriores, da Pesca e Aquicultura, dos Povos Indígenas e Meio Ambiente e Mudanças do Clima, além da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e o Ibama, recomendando que não fosse dada a licença para a Petrobrás realizar essa primeira perfuração. 

O ofício cita a exigência de funcionários da área técnica do Ibama, que afirma que falta uma Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), a fim de ver qual seria o impacto da exploração para as diversas regiões em que podem ser feitas perfurações no futuro. A Petrobras afirma, no entanto, que esse estudo não é necessário nesta primeira fase da operação. No entanto, a área técnica do Ibama insiste em requisitar a AAAS. 

O argumento da Petrobrás é que esta é apenas uma primeira fase preliminar, a fim de averiguar o potencial da região e a existência de uma reserva de petróleo no subsolo. Os possíveis impactos ambientais ocorreriam em uma fase seguinte da operação, portanto não haveria a necessidade desses estudos para este primeiro licenciamento. Jean Paul Prates, presidente da Petrobrás, afirmou:

“Cumprimos todas as exigências e estamos aguardando a decisão do governo. Não queremos atropelo e, ao contrário de algumas notícias veiculadas na imprensa, não há qualquer tipo de pressão da parte da Petrobrás. Estamos prontos tecnicamente, esperando o posicionamento oficial sobre a nossa campanha de perfuração na região”

O documento emitido pela equipe técnica do Ibama, e celebrado por Soros e as ONGs, recomenda o arquivamento do processo e enterro do projeto. Tal recomendação está contra a posição da própria diretoria do Ibama. Régis Fontana Pinto, diretor substituto de licenciamento do Ibama, afirma que “não discorda” dos posicionamentos de sua equipe técnica, mas recomenda que o processo não seja arquivado.

Em despacho assinado pelo Ibama e emitido nesta quinta-feira, o Instituto afirma que é necessário dar a oportunidade para que a Petrobrás “apresente outras melhorias em resposta às dificuldades logísticas para a implementação” do empreendimento. É muito chamativa, no entanto, a comemoração promovida por Soros e sua Open Society Foundations de toda a dificuldade que vem sendo enfrentada pela Petrobrás para levar adiante essa exploração. 

Em matéria da Folha de São Paulo, intitulada 80 organizações pedem que governo não emita licença para petróleo na Foz do Amazonas, da série Planeta em Transe, financiada pela Open Society Foundations de Soros, a articulista afirma:

“A ampliação da exploração de combustíveis fósseis vai na contramão do discurso de enfrentamento à crise climática adotado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ciência aponta que, para frear as mudanças do clima, é essencial que fontes de energia suja ocupem um espaço cada vez menor na matriz energética mundial”.

Trata-se, evidentemente, de mais um episódio em que a interferência de ONGs no desenvolvimento do país se dá através da demagogia ambiental. Soros e as outras organizações parceiras são braços do imperialismo e objetivam impedir que o Brasil alcance todo seu potencial na exploração do petróleo e de outros recursos.

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