A esmagadora maioria dos países do mundo proíbem o aborto. Há um ataque gigantesco contra o Oriente Médio dizendo que são contra as mulheres, porém diversos países capitalistas civilizados proíbem o aborto, como é o caso da Polônia, Irlanda, EUA entre outros.
“Órgãos de pesquisa em saúde pública e de direitos humanos frequentemente demonstraram os riscos envolvidos na criminalização dos serviços de aborto e notam a necessidade de sua total descriminalização. Apesar disso, hoje, o aborto é criminalizado, ao menos em algumas circunstâncias, em quase todos os países do mundo.”
Dos mais de 180 países analisados, 134 proíbem o aborto. Isto mostra que há um longo caminho para a luta das mulheres na conquista do direito fundamental que é o direito ao aborto. Fica claro também a falácia que é apontar os países pobres, sobretudo os do Oriente Médio, como inimigos das mulheres porque os países capitalistas também fazem o mesmo, proíbem o aborto e massacram as mulheres mesmo com todas as condições de emanciparem as mulheres, enquanto acusam os países pobres de serem inimigos das mulheres.
Polônia condena mulher por dar pílula abortiva para ajudar aborto
A luta das mulheres está cada vez mais sendo minada e sabotada por quem não quer o seu avanço, são impostas pautas superficiais enquanto tentam tirar de vista as necessidades fundamentais das mulheres, como é o caso do aborto. O direito ao aborto deve voltar a ser o ponto central da luta da mulher e não as farsas do “empoderamento” e muito menos a campanha direitista por mais leis e mais punições que em nada ajudam a mulher oprimida.
Muito se diz sobre a opressão das mulheres, porém a luta real não é travada, pois a esquerda pequeno-burguesa fica com perfumarias que em nada resolve a vida das mulheres trabalhadoras. O aborto e o direito a creches, entre outras reivindicações, amenizariam a opressão das mulheres, que são obrigadas a ter o filho e sem ajuda estatal, pois a mesma paga impostos e deveria ter a contrapartida.
A esquerda identitária “roubou” o movimento de mulheres, negros e gays e abandonaram pautas importantes como o aborto, o fim da PM etc. A mulher pobre trabalhadora precisa da saúde estatal para ter seus filhos e creches e escolas para que possa trabalhar.
Somente a luta da mulher trabalhador e suas reivindicações, como o aborto, a isonomia salarial, o auxílio creche, a licença maternidade de um ano vai melhorar efetivamente a vida das mulheres.