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Histórico é só para brasileiro

A história mostra: Vitor Pereira é coveiro, não um treinador

A imprensa golpista fala dos técnicos estrangeiros, pois seriam modernos e técnicos. O que se vê é que nunca ganharam nada e onde passaram não deixaram saudades

Quando o técnico português Vítor Pereira desembarcou no Brasil, em fevereiro de 2022, para assumir um dos maiores clubes do Brasil, o Corinthians Paulista, a imprensa era só veneração. Motivada por uma ânsia indescritível por pessoas não nascidas no Brasil, a imprensa golpista nacional se embalava nos resultados que o técnico português vinha obtendo com o Palmeiras, e acreditava ter descoberto o novo manancial do futebol moderno: os técnicos portugueses.

De nada adiantava argumentar que Portugal nunca ganhou um título mundial e o melhor resultado da equipe em Copas do Mundo, desde 1966, foi com um treinador brasileiro, Luiz Felipe Scolari, atingindo a quarta colocação em 2006. Mesmo assim, os cronistas da imprensa esportiva colocavam sua fé em Vítor Pereira. Mas vamos aos fatos:

Vítor Pereira (VP), em janeiro de 2017, iniciou seu comando no TSV 1860 München. Um clube já tradicional do futebol alemão que tentaria um projeto de retorno a elite da Bundesliga. Foram gastos quase 10 milhões de euros. VP chegou no meio da temporada, e o time que contava com nomes como o brasileiro Ribamar (ex-Botafogo), o veterano croata Ivica Olic (ex-Bayern) e o goleiro Stefan Ortega (hoje no Manchester City). O time ocupava naquele momento a 14ª colocação. Ou seja, a contratação do português foi uma espécie de última cartada do 1860 Munique para tentar colocar a casa em ordem e descolar uma arrancada no segundo turno rumo à promoção à elite. Sob comando do treinador português, o 1860 München não conseguiu mais que duas vitórias seguidas. A chegada de VP na reta final da temporada entrou em uma sequência de resultados catastróficos (venceu uma partida e perdeu cinco nas últimas oito rodadas) e acabou rebaixada para a terceirona.

Após o trabalho catastrófico, Vítor Pereira, com um aproveitamento de 35% na Alemanha, foi para Shanghai SIPG, um clube fundado em 2005 na China, onde ficou três anos. Em 2021 retornou ao Fenerbahce da Turquia, e após outra passagem em branco e sem títulos foi demitido no final da temporada. Aceitou convite para trabalhar no Brasil e desembarcou em São Paulo em Fevereiro de 2022.

Os nossos técnicos nascem e se desenvolvem no país do campeonato mais difícil do mundo. Têm a oportunidade de contar com técnicos e jogadores campeões mundiais, com uma experiência sem tamanho, e, mesmo assim, segundo a imprensa, não estão preparados. Estariam os técnicos portugueses, que nunca ganharam nada no futebol europeu, não são campeões mundiais e nem têm a experiência de viver com eles, e a sua estrela maior é o fraquíssimo futebol de Cristiano Ronaldo? A imprensa golpista, que nos negócios adora falar em meritocracia e currículo, quando vê o gringo imperialista se deleita e esquece da sua própria fala. Bom mesmo para eles seria não ter nascido no Brasil, pois, de fato, são uns traidores da pátria.

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