Na data de hoje, há vinte anos, mais uma cidade iraquiana era invadida pelo Imperialismo. Tropas britânicas capturaram a cidade de Umm Khayyal, localizada na península de Al-Faw. Desde o primeiro dia de invasão, o governo britânico, sob o comando de Toni Blair, agiu como um tenente dos EUA, colaborando com o massacre encabeçado por George W. Bush.
Os criminosos usaram de pretexto uma suspeita de que Sadam Hussein tivesse armas de destruição em massa para empreender contra o povo iraquiano uma verdadeira destruição em massa. A invasão de uma cidade como Umm Khayyal, após 8 dias do inicio da invasão fez parte da operção militar para cortar o acesso do Iraque ao mar. O Iraque desde a década de 1990 havia tentado reganhar acesso ao litoral, dada a sua relevância estratégica, por meio da invasão do Cuaite, um país artificial criado pelo imperialismo. A tentativa não teve sucesso os exércitos imperialistas na invasão de 2003 rapidamente cortarem o acesso do Iraque ao mundo, tomando o litoral e todos os principais aeroportos
Mesmo com a mentira das armas de destruição em massa revelada, os EUA e a Grã-Bretanha continuaram o extermínio contra o povo iraquiano. O desgaste financeiro e moral da guerra, abriu uma época de crise para o imperialismo. Foi um segundo Vietnã, ou seja, um vexame para o mundo todo assistir. Porém não tão grande quanto em 1970 porque, no Oriente Médio, a luta não foi contra revolucionários e também os EUA não investiram com força total. Mas o fracasso da operação foi substancial. Após a derrota do imperialismo no Iraque, a Rússia apostou em apoiar Assad na Síria, por exemplo. Outro caso foi o crescimento do Hamas na Palestina, que venceu as eleições já em 2006. O Iraque foi destruido mas o imperialismo não se recuperou.