A universidade marxista com o tema História do Brasil, tão esperada por todos os militantes e simpatizantes do partido, terá partes dedicadas exclusivamente ao desenvolvimento da cultura e da arte brasileira. Rui Costa Pimenta, além de ser um profundo conhecedor do marxismo, é sabido, é um apaixonado pela literatura e pela arte nacional.
Os quatro módulos da universidade cobrirão os aspectos fundamentais do desenvolvimento da arte brasileira, suas influências e como se desenvolveu no Brasil com as suas contradições. Desde temas como a formação do samba, criação da música nacional, semana da arte moderna, e a atual tentativa identitária de acabar com a cultura do país, serão discutidas e esclarecidas em detalhe. Também é uma oportunidade para os participantes do curso abrirem a discussão do tema ao longo do curso.
Se pudéssemos dizer que alguma arte no mundo se desenvolveu, diante de todas as misturas dos povos oprimidos, que de um jeito improvisado e bem representado, foi a arte brasileira.
O curso evidencia que o coletivo do partido, Grupo por uma Arte Revolucionária e Independente (GARI), é um projeto natural, um produto direto do marxismo e do trotskismo. O GARI, aqui representando o movimento da arte do partido, é um papel fundamental e de alavanca da construção de uma arte revolucionária. Afinal, o desenvolvimento da arte é um produto direto da luta de classes, da expressão mais sincera e mesmo confusa dos artistas. Como disse Trótski: “Toda Licença em Arte”.
Mostrando o crescimento, a mais novidade do GARI, é a criação do grupo de quadrinhos. Os militantes e simpatizantes que gostam do tema, formarão grupos para uma discussão política sobre este, visto que existe uma grande confusão sobre.
É de caráter revolucionário o espaço que o partido dedica ao desenvolvimento dos artistas e as suas ligações com a luta revolucionária. As discussões teóricas de textos clássicos impulsionam os militantes e o curso da História do Brasil trará novas perspectivas ainda maiores para o GARI.
A arte é uma manifestação essencial, sendo sua expressão revolucionária, a mais atual para nossa época. Convocamos a todos os interessados na arte, que se juntem a nós aos sábados às 10h30, na discussão do livro Arte e Revolução de Trótski.
A luta revolucionária é um processo da luta artística. O artista luta pela sua liberdade, ou será refém – como já é – de uma ditadura da arte.
