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Antônio Carlos Silva

Professor de Matemática. Fundador do PCO, integra a sua Executiva Nacional. Atuou na fundação do Coletivo de Negros João Cândido. Liderou a criação e coordenação dos Comitês de Luta contra o golpe e pela liberdade de Lula. Secretário Sindical Nacional do PCO, coordena a Corrente Sindical Nacional Causa Operária, da CUT.

No 1º de Maio, a largada

Todos na rua, por Lula ou nada!

Avança a crise e os preparativos da direita para impor a terceira etapa do golpe. Não pode haver vacilações: Lula é o candidato dos trabalhadores é o candidato dos trabalhadores

Nós do Partido da Causa Operária fomos o primeiro Partido e, infelizmente, mantemo-nos como o único a se lançar na defesa incondicional da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por entendermos que ela era (já em 2018) e continua sendo, a única  capaz de mobilizar milhões de pessoas para derrotar Bolsonaro – eleito na fraude das “eleições” em que Lula foi condenado e preso ilegalmente -, bem como para enfrentar as armações da direita golpista tradicional, defensora da terceira via, que virão, com certeza.

Expressamos em diversas oportunidades, que isso dá por cima de diferenças que tenhamos com o programa que a coligação de partidos e candidatos em torno da sua candidatura apresentem  que, sabidamente, inclui setores reacionários (“cavalos-de-Tróia”) que – de fato – se apoiam em Lula, procurando usar o ex-presidente como um bengala para se recuperar da desmoralização sofrida por sua participação no golpe de Estado, que levou o País ao maior retrocesso geral de sua história.

Nossa posição é de que o movimento de luta dos trabalhadores, os setores classistas devem apoiar Lula e buscar mobilizar o povo em torno de sua candidatura, com um programa próprio, sem nenhum endosso às ilusões amplamente difundidas de que as transformações necessárias à sobrevivência e à melhoria das condições de vida da maioria do povo, possa vir de um acordo com os representantes dos tubarões capitalistas, da direita golpista e dos seus servos no movimento operário.

Por isso, nosso chamado foi e continua sendo a que os trabalhadores, a juventude, os negros, as mulheres e todos os explorados, construam milhares de Comitês de Luta, para impulsionar a necessária mobilização popular, nas ruas. Esta é a única força real capaz de derrotar Bolsonaro e todos os golpistas, impor a vontade do povo trabalhador nas eleições, barrar a ofensiva da direita e avançar em direção à conquista de um governo dos trabalhadores, da cidade e do campo, sem patrões e sem golpistas.

Cartaz da campanha que lançamos neste 1º de Maio

Nesse sentido as atividades previstas para os próximos dias como a presença de Lula, no 1º de Maio e até mesmo o lançamento de sua pré-candidatura (7/4), embora cercado das enormes limitações políticas das direções que controlam essas iniciativas, são uma pequena mostra – ainda que contida – do enorme potencial de mobilização de sua candidatura e devem ser apoiados e impulsionados amplamente.

Essas iniciativas se dão em um momento em que se expressam no interior do movimento operário, claros sinais de uma tendência ao enfrentamento contra a ofensiva da direita, diante do recrudescimento da crise capitalista, expressa na alta inflacionária que está tornando ainda mais dramática a vida do trabalhador sob o regime atual.

É preciso fazer com que esses limitados passos iniciais transbordem em uma ampla mobilização. Ainda mais quando tornam mais evidentes os sinais de que a burguesia mundial, o imperialismo e seus lacaios nos países atrasados como o Brasil, não vão recuar em nada, a não ser pela força da luta dos trabalhadores.

Estão dispostos a golpes e guerras para fazer valer seus interesses, em uma situação de decomposição do capitalismo na qual fica cada dia mais evidente de que não há alternativa intermediária, de boa convivência, entre os interesses dos bilhões de pessoas empurrados para o desemprego, a fome e a miséria, e os de um reduzido grupo de monopólios que lucram com essa situação, expropriando o povo, deixando-o perecer.

Se no cenário internacional, a situação é cada vez mais de um choque direto entre os povos dos países oprimidos e as potências imperialistas, chefiadas pelos EUA  – como se vê na Ucrânia, no Oriente Médio e nos demais países da América Latina -, no Brasil a situação é tão ou mais polarizada e para o imperialismo, para a burguesia golpista, para a direita, para os inimigos do povo, é tudo menos Lula, que representa uma vitória popular tão ou mais inaceitável quanto a vitória da Rússia na guerra contra os “democratas” da OTAN e os nazistas na Ucrânia.

Para nós,  assim como não deveria haver dúvidas de que lado deve estar a classe trabalhadora e suas organizações no enfrentamento entre um país atrasado e os piores inimigos de todos os povos oprimidos da humanidade, os Estados Unidos e seus consorciados, não pode haver vacilações aqui: é Lula ou nada!

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