A imprensa nacional, capacho do imperialismo, além de atacar a seleção brasileira e de forma demagógica seus principais jogadores, como Neymar Júnior e Daniel Alves, ataca também o país que sedia a Copa de 2022.
A arma dessa imprensa marrom, vendida é a hipocrisia a serviço do mercado e dos empresários bilionários que dominam o esporte mais popular do planeta. Em coluna recente no jornal Folha de S. Paulo, Marcelo Domato chamou a Copa do Mundo do Catar de “sombria” e descarregou elogios à Copa passada e ataques ao país asiático, um dos mais ricos do globo, graças aos preciosos poços de petróleo e gás.
Segundo Damato, a Copa anterior, em 2018, teve jogos muitos disputados (como se nas outras não tivessem igualmente), poucos jogos terminados em 0x0 (o que não quer dizer muita coisa) e uma falsa visão de perspectiva de evolução do futebol.
Além disso, afirma que o mundo mudou nesse intervalo, pois certamente fomos atingidos por uma grave pandemia, mas “esquece” de dizer que os impactos da pandemia foram bastantes trágicos devido à maldade e incompetência dos grandes capitalistas. Agora, diz ele, vem uma guerra e consequente crise econômica e igualmente “esquece” de dizer que a guerra foi provocada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e pelos Estados Unidos, apoiados pelas demais potências imperialistas.
Diante de toda essa tragédia provocada pelos eternos parasitas da humanidade, o palco para esses tempos sombrios não poderia ser melhor, na visão tosca e hipócrita do colunista da Folha, que o Catar, quando na verdade poderia bem ser na terra do tio Sam.
O colunista expõe ainda os podres da FIFA ao lembrar que a escolha do Catar como sede acontecera repleta de corrupção, como se a escolha de todas as demais sedes não fosse da mesma forma. Ele se revolta em terem levado a Copa para um país que não comunga com os ideais de “liberdade” e “democracia”, quando esses ideais citados por ele não existem em lugar algum do sistema capitalista, só no seu mundo hipócrita. Ele lembra das falcatruas do mundo do futebol não para atacar a FIFA ou os países imperialistas, mas para atacar um país que não é imperialista e, acima de tudo, atacar a cultura operária por meio do futebol.
Marcelo Damato comenta ainda sobre o clima, calendário esportivo alterado por causa da mudança de data do evento, a tradição dos países sedes, enfim, diversas bobagens para queimar o Catar e ainda reitera a farsa da morte de mais de seis mil trabalhadores nas obras da Copa, denunciando violações dos direitos humanos, esquecendo-se das graves violações dos direitos humanos nos Estados Unidos, na Inglaterra, Arábia Saudita e outros aliados do imperialismo.
O colunista da Folha só faltou reeditar, daqui do Brasil para o Catar, o “Não vai ter Copa”- o ridículo e golpista movimento brasileiro patrocinado por instituições americanas.
A Copa do Catar, como todas as realizadas em países pobres e não imperialistas, será um sucesso a despeito de todos os ataques que virão dessa imprensa imperialista que terá que engolir o sucesso da competição e, ainda por cima, o Hexacampeonato da seleção brasileira, com Neymar – um dos principais alvos dessa imprensa – mostrando ser o melhor jogador do mundo.