─ Natália Kozlova, Rossískaia Gazeta n. 8742 (29 de abril de 2022), tradução do DCO ─
Alexander Bastrykin, presidente do Comitê de Investigação da Federação Russa, realizou uma reunião operacional em Lugansk com a equipe que investiga os crimes cometidos contra civis e militares russos por nacionalistas ucranianos nos territórios das Repúblicas Populares de Lugansk e Donetsk, e também na Ucrânia.
A reunião foi fechada. Mas isso é o que descobrimos. Os agentes reportaram ao chefe do departamento os resultados preliminares do trabalho. Até o momento, o Comitê de Investigação abriu 776 processos criminais. Destes, 96 são processos militares. Em geral, 300 investigadores militares estão trabalhando atualmente no Donbass. E eles têm muito trabalho. Por exemplo, em apenas um caso de bombardeio da 57ª brigada e da 27ª brigada das Forças Armadas da Ucrânia na cidade de Shchastya, de 27 a 28 de fevereiro, 1.900 moradores locais feridos foram interrogados.
Todas essas pessoas foram reconhecidas como reclamantes civis e apresentaram pedidos de indenização pelos danos causados a eles no valor de 1 bilhão e 700 milhões de rublos ( cerca de 117 milhões de reais).
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No total, 5.600 civis foram reconhecidos como vítimas em casos investigados apenas por investigadores militares. E a quantidade total de reclamações apresentadas excede 4 bilhões 851 milhões de rublos (334 milhões e 298 mil reais).
O Comitê de Investigação conseguiu descobrir os nomes de 280 soldados ucranianos que se tornaram réus em processos criminais. Só na semana passada, os investigadores tomaram conhecimento dos nomes e cargos de outros 10 novos réus. Entre eles estão o comandante do batalhão de assalto aéreo da 36ª Brigada de Fuzileiros Navais das Forças Armadas da Ucrânia, Major Alexander Sikoza; o comandante da companhia da mesma brigada, capitão Nikita Vitek; o chefe das forças de apoio, Major Roman Primak; o comandante do grupo de apoio de engenharia da 53ª brigada mecanizada separada, capitão Rostislav Dorosh; e seu capitão subordinado Dmitry Kornyukhin. A propósito, o Comitê de Investigação tem depoimentos de testemunhas de que Dorosh insuflou publicamente seus subordinados “a humilhar e matar a população de língua russa, para destruir a nação russa”.
Bastrykin foi informado de que 2.500 elementos das forças de segurança ucranianas capturadas foram interrogados. Eles revelaram em que unidades das Forças Armadas da Ucrânia os estrangeiros estão lutando. No total, 16 formações armadas foram criadas na Ucrânia, que incluem mercenários de 50 países. A legião internacional criada de defesa territorial da Ucrânia consiste apenas de mercenários. Eles são pagos pelas autoridades de Kiev.
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