Os professores municipais e estaduais de Minas Gerais decidiram, em assembleia, manter a greve por tempo indeterminado. Conforme últimas reuniões, não houve acordo entre o governo e os servidores da educação, pois o atual governo está descumprindo a Lei do Piso salarial de 33,24%. A categoria segue em luta pela segunda semana, apesar das ameaças e dos esforços empreendidos pela burguesia, que faz de tudo para tornar a greve ilegal.
Dinheiro, o Estado tem, e mesmo que tivesse, os trabalhadores nada têm ver com isso. A judicialização da greve dos trabalhadores é criminosa e atenta contra as garantias fundamentais do cidadão como o direito a livre associação e greve que são fundamentais para o trabalhador e devem ser mantidos com cada gota de sangue empreendido.
Em declaração recente sobre a paralisação dos policiais em Minas Gerais, o governador fascista Romeu Zema (NOVO-MG) demonstrou sua ojeriza em relação a qualquer grevista, ao dizer que “quem trabalha como eu só terá tempo no fim de semana. Me parece que tem tido manifestação de quem não trabalha. É algo questionável”.
A fala concreta de um administrador fascista que prefere punir seus trabalhadores ao invés de conceder os seus direitos, mostra que cartilha do Partido Novo segue a cartilha da quadrilha de Paulo Guedes e seus bancos aliados, uma cartilha do neoliberalismo. Nada muda entre os representantes da direita.