Três meses após a data em que deveria ter sido reajustado o piso salarial dos professores de São Paulo, como os salários de todos os professores do ensino básico do País, e quase dois meses após o governo ilegítimo de Jair Bolsonaro cumprir a Lei do Piso (de 2008, do governo Lula) e decretar o reajuste de 33,24%, nossos salários, na rede pública do Estado mais rico do País continuam “congelados”.
O governador João Doria (PSDB) encaminhou proposta à Assembleia Legislativa (ALESP) com um mísero reajuste salarial para quase todo o funcionalismo. A única categoria que foi deixada de fora foi a dos educadores.
Doria, junto com seu secretário inimigo da Educação, Rossieli Soares da Silva, também em plena campanha eleitoral, o governador “BolsoDoria” quer que fiquemos com nossos salários congelados(depois de anos sem reajustes) diante de um inflação em disparada e quando o piso salarial de São Paulo, de R$2.886,24, está quase mil reais abaixo do valor mínimo fixado para o piso salarial nacional dos professores, de R$3.845,00 (cerca de R$19,20 por hora/aula).
Doria ainda que impor um novo e brutal ataque contra nossa categoria, através da aprovação pela ALESP do PLC 3/2022, que estabelece a farsa da “nova carreira”, que foi apreciado na última semana e será votado na próxima semana dia 29 de março, o projeto lei tira direitos históricos de toda a categoria.
Diante da situação de zero de reajuste e “nova carreira” é preciso seguir o exemplo de outros estados que conseguiram o reajuste, iniciar uma greve por tempo indeterminado para colocar em xeque a política nefasta dos golpistas como Doria e Bolsonaro. É preciso sair as ruas e garantir também a derrota dos golpistas através da luta por Lula Presidente.