Mais um jovem negro morto na favela do jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro, Jhonatan Ribeiro, 18 anos, foi assassinado na noite do dia 25 de abril. Segundo os moradores e familiares da vítima os policiais militares foram os responsáveis pela pela execução. Os moradores locais, alegaram que inclusive que no momento não havia operação e nem patrulhamento na favela, também acusaram os policiais de não prestarem socorro e ainda saíram correndo do local.
Os moradores do jacarezinho saíram em protesto pedindo por justiça com cartazes diendo: “Até quando ? Jacarezinho só quer a paz!”
A polícia por sua vez tentou argumentar que foi encontrado junto a Jhonatan um saco de drogas e uma arma. Uma forma de justificar a execução através do falso testemunho a fim de se livrarem da culpa. Desde a sua criação em 2021, que substitui as UPPS, o projeto cidade integrada, Jacarezinho foi a primeira favela do rio a ser “pacificada”, mas já coleciona mais de 30 mortes, abusos, ameaças cometidas por polícias e muitas otras atrocidades. Moradores denunciam que policiais invadem duas casas sem nenhum mandato jurídico, acusam de quebrarem objetos, furtos e usurparem até alimentos.
Na verdade o despreparo policial é um projeto do estado burguês que recebem no ato de todo treinamento, são condicionados a ver toda população das camadas mais pobres como inimigo e que e preciso ter um controle de modo violento, que e necessário o seu extermínio, já que essa a instituição fascista e assassina, vê o pobre e o negro como raças inferiores.
Todas as operações nas comunidades e favelas são altamente letais, um massacre, uma política genocída do qual dentro do sistema capitalista escolhe a quem deve morrer e viver .
Política de seguranca pública fascista só persegue e mata aqueles que eles consideram perigosos, o pobre e o negro, por sua condição social e sua pele negra, não pode ser digno.
Por isso o PCO defende a total extinção da polícia militar, os guardas municipais a polícia civil. Nem o projeto de desmilitarização é capaz de eliminar toda a hierarquia, a disciplina, toda a estrutura estatal do aparato repressivo, herança da ditadura militar. É necessário seu fim para que sejam criadas milícias populares e armadas, representada por associações de bairros, para cuidar e atuar na segurança da comunidade.