Genocídio na Caixa

Pesquisa revela a política genocida da direção da Caixa 

Pesquisa revela o número gigantesco de mortes e contaminação nas dependências bancários da Caixa Econômica Federal

Uma nova pesquisa realizada pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) reafirmou o que já era óbvio para o movimento sindical e para todo o funcionalismo da Caixa: o genocídio perpetrado pela direção da empresa, aos seus trabalhadores, expondo-os à contaminação do coronavirus, desde o início da pandemia.

Conforme divulgado, a pesquisa mostra que, “o estudo, realizado entre os últimos dias 19 de novembro e 10 de dezembro, registra que, dos 1.704 bancários da ativa que responderam à pergunta sobre falecimento de conhecidos, colegas de trabalho ou familiares vítimas da Covid-19; 71% também vivenciaram a perda de amigos e 24%, de pessoas da família. Além disso, entre os trabalhadores ativos participantes da pesquisa, 36% tiveram Covid. No total, foram 609 contaminações. Destes, 15% disseram não ter se afastado do trabalho quando estavam doentes.”

A publicação também ressalta o Dossiê Covid realizado em 2021 pelas universidades de São Paulo (USP), Estadual Paulista (Unesp) e Federal do Pará (UFPA), com a participação de bancários da Caixa. Na ocasião, foi constatado que o distanciamento não era respeitado em 85% de agências da estatal e ‘sempre ou quase sempre’ faltava ventilação adequada em aproximadamente 80% das unidades do banco”. (site Fenae 24/03/2022)

A pesquisa não deixa dúvida das consequências da política dos banqueiros e seus governos que, para privilegiar os seus lucros, cometeram um verdadeiro genocídio na categoria bancária.

Temos aqui uma prova cabal que, desde o começo da pandemia, as medidas adotadas pelas empresas foram totalmente ineficazes para a contenção da propagação do vírus nas dependências bancárias. Isso sem contar com a quantidade gigantesca de clientes, e da população em geral, obrigados a se deslocar para uma agência, que se contaminaram e vieram à óbito. Quem não se lembra das imagens de filas gigantescas tanto dentro quanto fora das agências da Caixa para sacar o auxílio “esmola” emergencial? Eram pessoas aguardando atendimento por horas debaixo do sol, falta de acesso a água e banheiro e praticamente nenhum distanciamento. Não havia prioridade para mulheres com crianças de colo e para pessoas com diversas debilidades físicas.

Ademais, é importante lembrarmos que os empregados da Caixa não receberam equipamentos de proteção (máscaras e álcool 70), além de não terem recebido qualquer orientação sobre os cuidados necessários contra a Covid, de como e qual tipo de máscara utilizar, por exemplo.

Muitas medidas de segurança não foram implementadas, como por exemplo, a desinfecção de áreas de uso comum. Não havia qualquer preocupação acerca do distanciamento social, ou seja, as agências estavam ocupadas com número excessivo de pessoas em suas dependências, nas salas de autoatendimento e em suas portas. De maneira geral, não havia qualquer medida que proteja a população e tampouco os atendentes da Caixa Econômica.

O total descaso da direção da Caixa, na pandemia do coronavirus, é uma demonstração inequívoca de que os golpistas não estiveram e continuam nem um pouco preocupados com a vida dos bancários, e pouco menos com a da população.

A categoria bancária, no próximo período, estará em campanha salarial e, nesse sentido, não há outro caminho que não seja uma denúncia implacável da política genocida dos banqueiros e seus governos, para com os trabalhadores bancários. Ter como um dos pontos fundamentais na pauta de discussão, nas plenárias e congressos da categoria, o Fora Bolsonaro e todos os golpistas e seus lacaios à frente dos bancos públicos. Para que essa pauta seja consequente, é imprescindível lutar e defender uma candidatura que, efetivamente, poderá derrotar a direita golpistas nas próximas eleições gerais, ou seja, Lula Presidente!

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