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Unidade

Os BRICS e a revolta das nações oprimidas

Arábia Saudita, Turquia e Egito podem ingressar nos BRICS

No último ano, os países oprimidos pelo imperialismo têm se levantado um após o outro, movimento que ocorre com cada vez mais frequência, com cada vez mais violência por parte da população, e que se expressa também nos governos desses países.

A Arábia Saudita, a Turquia e o Egito, de acordo com o jornal russo Izvestia, podem entrar no bloco dos BRICS, que inclui o Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul. A principal característica econômica do grupo é ser formada por países considerados “em desenvolvimento”, mas também acaba por reunir uma gama de países que têm uma importância grande mundialmente e que são também oprimidos pelo imperialismo, desde os casos mais graves, como o próprio Brasil, até os casos de maior enfrentamento, como a Rússia. Ainda de acordo com o jornal, a entrada dos países deve ser anunciada no próximo encontro do bloco.

O primeiro sinal mais significativo da radicalização desses países nos últimos tempos foi a tomada do Afeganistão pelo Talibã. Essa derrota dos Estados Unidos foi extremamente prejudicial para o imperialismo, considerando a situação miserável do grupo, em comparação com o poderio militar dos EUA, já a 20 anos ocupando o país e aterrorizando a população.

Outros grupos acabaram seguindo o exemplo do talibã e, apesar de não conseguirem o mesmo feito, lutam cada vez mais pela libertação do seu país. É o caso do Hamas, grupo palestino que há décadas luta contra Israel e, consequentemente, contra os EUA e o imperialismo, para libertar sua terra e seu povo. Eles saudaram a iniciativa do Talibã e, desde então, têm aumentado suas defesas contra seu agressor.

O Irã sofre uma opressão interminável do imperialismo, sobretudo por conta das reservas de petróleo em seu país, assim como no resto do Oriente Médio. Já a China tenta um embate com os EUA na questão econômica, e tem avançado cada vez mais na dominação do mercado mundial. Todos os países dos BRICS possuem algo para reclamar do imperialismo, inclusive o Brasil que, apesar do seu enorme capachismo com o governo Bolsonaro, tem consciência da sua posição perante ao imperialismo, sobretudo quando se trata da burguesia nacional.

A expansão dos BRICS, nesse sentido, é um sintoma de uma tendência de rebelião desses países. Eles buscam unidade, políticas econômicas, formas de autonomia de países como os EUA ou do resto da Europa, que utilizam essa questão, a exemplo dos acordos do Fundo Monetário Nacional, para manter esses países na coleira. É também uma forma de unidade para a proteção política, uma vez que os participantes acabam tendo uma influência uns sobre os outros.

É evidente que essa política não passa nem perto da posição revolucionária sobre o assunto, ainda é uma política reformista, adotada pelos setores do nacionalismo-burguês. Apesar disso, essa política é efetivamente um avanço e um tipo de organização das nações oprimidas contra o imperialismo, e que abre diversas oportunidades para a população de organização e exigência de direitos, mostrando que é sim possível enfrentar o imperialismo e se organizar frente aos ataques da burguesia mundial aos seus países.

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