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Uma campanha que vem de cima

O povo não odeia Neymar, o povo quer o hexa

Quem não gosta de Neymar são os jornalistas da imprensa golpista e os politiqueiros da esquerda pequeno-burguesa

O Brasil já jogou contra a Suíça, dominou o jogo todo, ganhou de 1 a 0 e ainda teve um gol anulado pelo VAR. Os abutres que aproveitam para atacar a Seleção para fala sobre “neymardependência” como se o time só jogasse em torno de um único jogador, vão ter que encontrar outra ladinha para repetir, os abutres que diziam que Neymar não ia fazer falta ou que sua ausência iria até fazer bem para a Seleção também terão de inventar outra coisa, porque o jogo mostrou que Neymar é peça chave do Brasil para furar a retranca adversária.

A quantidade de besteira que foi dita sobre Neymar quando o jogador foi lesionado e afastado por dois jogos para se recuperar é grande. Uma dessas besteiras foi repetida pela colunista da imprensa golpista, o Uol/Folha de S. Paulo, Milly Lacombe. Segundo ela “Neymar terá que lidar com o fato de defender um país que não gosta dele”.

A primeira pergunta a se fazer é: que “fato” é esse? A colunista, que, olhando o retrospecto de suas colunas, é uma identitária febril, deveria tomar cuidado na hora de transformar em “fato” aquilo que é repetido nos seus meio de convivência. Não é porque meia dúzia de identitários e um monte de jornalistas mal-intencionados repetem essas besteiras que elas são “fatos”.

Vamos explicar melhor. Se Milly Lacombe frequentasse o mundo real ela perceberia o quanto o brasileiro está concentrado na Copa do mundo. O dia de jogo é sagrado. Metrô e ônibus ficam lotados de gente com camisa da Seleção, o povo torce, sofre, canta e grita. A preocupação primeira do povo brasileiro é com a vitória da Seleção.

Outra coisa que não pode servir de parâmetros são as redes socais. Primeiro porque, diferente do “fato” apontado por Milly Lacombe, há uma quantidade gigantesca de pessoas que defendem Neymar. Segundo, e mais importante, é que o Twitter, e isso deveria ser óbvio, não reflete a opinião do povo. A maioria do povo não está perdendo o tempo fazendo politicagem nas redes sociais, menos ainda no Twitter.

O povo precisa trabalhar e se preocupar em colocar a comida na mesa. Não tem tempo para politicagem nas redes sociais, nem espaço na imprensa golpista para escrever colunas fazendo politicagem com jogador da Seleção. E a cada quatro anos, o povo quer ver o Brasil campeão porque isso o faz ter orgulho para enfrentar com um pouco mais de brio a situação.

Neymar está defendendo um País que quer vê-lo trazer o hexa-campeonato junto com os demais companheiros de time. Se Neymar e os outros 25 jogadores fizerem isso, já fizeram muito mais, infinitamente mais, incomparavelmente mais, do que a opinião de uma pessoa na imprensa golpista. E sobre isso, infelizmente, temos que dizer: a imprensa golpista é uma das responsáveis pela desgraça que vivemos hoje, Neymar é só um jogador de futebol.

“Ele tem direito de votar em quem quiser, berram muitos. Verdade: teria mesmo. (…) Teria esse direito sagrado se um dos candidatos não fosse alguém de extrema-direita que diz amar a tortura, que tem como herói de vida um torturador que organizava o estupro de mulheres e arrastava os filhos pelas mãos para assistir ao estupro, que acena alegremente para o nazi-fascismo, que defende Hitler, que acha que negros podem ser medidos em arrobas, que mulheres merecem ser estupradas, que gays devem morrer”

Vejam como Milly Lacombe está preocupada com as posições políticas de Neymar. Segundo ela, essas posições o tornaria odiado em seu próprio País. Será que a colunista da Folha se lembra do resultado da eleição, um mêes atrás? Parece que Milly Lacombe ignora, esse sim um fato, de que Bolsonaro perdeu por 2 milhões de votos, ou seja, cerca de 58 milhões de pessoas votaram nele. Pela lógica da colunista, são 52 milhões de apoiadores do nazi-fascismo, nem sei como ela ainda está no Brasil, escrevendo essas coisas tão tranquilamente, com tanto “nazi-fascistas” espalhados pelo País.

Mas voltemos ao ódio do povo brasileiro a Neymar. Segundo o argumento da colunista, Neymar é odiado porque votou em Bolsonaro. Como isso seria possível se 58 milhões de brasileiro, ou seja, uma boa parte do povo, também votou em Bolsonaro? É um argumento sem pé nem cabeça.

Milly Lacombe diz que Neymar, assim como os outros 58 milhões de brasileiros, não tem direito de votar em quem quiser. A formulação soa estranha, afinal, se houve votação, pressupõe-se que haveria esse direito. Isso porque o voto em Bolsonaro é o apoio à tortura e mais uma lista de atrocidades.

É muito interessante Milly Lacombe falar sobre apoio à tortura escrevendo na Folha, justamente uma empresa que cedia seus carros para a ditadura militar tortura as pessoas. É muito interessante acusar Neymar de ter votado em Bolsonaro quando a Folha de S. Paulo, dona do Uol, foi um dos principais instrumentos do golpe de Estado que derrubou Dilma e resultou em Bolsonaro. Antes de falar qualquer coisa sobre a posição política de Neymar, Milly Lacombe deveria pedir demissão da Folha. Mas sabemos que isso não vai acontecer, justamente porque Milly Lacombe é apenas um instrumento da campanha contra o futebol brasileiro, no fim das contas uma espécie de campanha golpista contra o Brasil e o povo.

Como muitos outros, Milly Lacombe serve a essa campanha fazendo sua politicagem rasteira contra um jogador da Seleção, contra o principal craque da Seleção.

A verdade é que o ódio a Neymar não é do povo brasileiro. Quem odeia Neymar é Milly Lacombe e outros jornalistas da imprensa golpista, além dos outros politiqueiros da esquerda pequeno-burguesa que vão se afundar na lama com essa política.

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