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Campanha salarial

Na campanha salarial, lutar pelo reajuste mensal dos salários

Reajuste mensal de salários, ou escala móvel de salários de acordo com a IPCA, calculado pelas instituições dos trabalhadores

A política de arrocho salarial do governo golpista de Bolsonaro impõe aos trabalhadores, todos os meses, um violento rebaixamento salarial através da inflação, com índices que já ultrapassaram os dois dígitos.

A inflação do período de 12 meses já atingiu o patamar de mais de 12%, segundo os dados oficiais. Esse índice, é claro, são manipulados ao bel prazer dos interesses dos patrões e dos seus governos.

Dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) mostram que a gasolina, no ano de 2021, subiu cerca de 46% nos postos de gasolina; o gás de cozinha teve uma alta de 35% em relação ao preço praticado a um ano atrás; em relação à alimentação, a cesta básica subiu 21,5% (só para se ter uma ideia do absurdo da alta dos alimentos: o óleo de soja teve um aumento de 121,39%; arroz 82,74%; feijão fradinho 81,44%; tomate 62,13%; cenoura 52,74%); os transportes públicos tiveram um aumento de 20%; e assim segue.

Como se pode observar, os reajustes dos salários nas campanhas salariais que, nas muitas categorias não chega a ser nem a inflação, já é um roubo, porque não significa uma reposição real das perdas. Nesse sentido, para a próxima campanha salarial dos bancários, é necessário que os trabalhadores tenham um mecanismo de reajuste que realmente signifique a reposição real dos salários.

Reajuste mensal de salários, ou escala móvel de salários de acordo com a IPCA, calculado pelas instituições dos trabalhadores, é uma antiga bandeira da CUT, e precisa ser uma das pautas de maior necessidade dos trabalhadores na atual situação da explosão do índice inflacionário no Brasil. Esse mecanismo permite o reajuste mensal dos salários toda a vez que a inflação aumentar, sempre calculado por um órgão de total confiança do trabalhador.

Além disso, a luta que os trabalhadores irão travar, nesse período, significa um confronto direto com os banqueiros nacionais e internacionais e um de seus agentes: o governo federal.

Para pagar a dívida eterna com os bancos, o regime burguês espreme os trabalhadores até a última gota. Só para se ter uma ideia, foram pagos, no ano de 2021, de juros e amortizações da dívida pública, R$ 1.96 trilhão, o que significou 50,78% de todo o orçamento federal executado, ou seja, pago, de um total de R$ 3,861 trilhões.

E de onde sai tanto dinheiro? Dos salários dos trabalhadores, é claro.

Este ano, na campanha salarial dos bancários, a ofensiva dos trabalhadores tem que ser maior do que a dos banqueiros e do governo golpista. As direções do movimento sindical devem organizar, desde agora, uma gigantesca mobilização e preparar a categoria, desde já, com o objetivo de realizar a greve geral de todos os trabalhadores contra os ataques dos patrões que, sem dúvida irão permanecer com a política de arrocho salarial, demissões em massa e a retirada dos direitos dos bancários, conquistados através de anos de lutas.

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