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Crise geral

Manobra não segura crise: Fernández já tem 75% de rejeição

Fernández, comemorado pela esquerda pequeno-burguesa, mostra que sua política moderada não segura a crise

A Argentina não consegue vencer a crise. Segundo pesquisa de uma das mais conhecidas universidades do país, Universidade de San Andrés, o presidente, considerado por alguns setores como um político de esquerda, Alberto Fernandez, teve uma queda vertiginosa na aprovação de seu governo: caiu de 70% para 21%. Vários rumores de renúncia começam a surgir no país.

Temos aqui um efeito da crise econômica e social que permanece na Argentina, que já estava ruim desde o neoliberal Macri, o que tem colocado o presidente, Alberto Fernandez, em situação difícil diante da população argentina. A vice-presidenta Cristina Kirchner já teve várias divergências com Alberto Fernandez e, segundo a imprensa financiada pela burguesia, ela não tem intenção de assumir caso Fernandez renuncie.

Segundo os analistas da Universidade de San Andrés, o desgaste de Fernández só pode ser comparado ao do ex-presidente Fernando de la Rua (1999-2001), que renunciou em dezembro de 2001, na metade de seu mandato. Para outros, o desgaste de Fernández pode ser comparado também ao ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019), neoliberal que assumiu o poder em dezembro de 2015 com 76% de aprovação, e saiu com 35%.

Com Macri, a Argentina aumentou de forma expressiva seu endividamento. Teve de recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e, mesmo assim, não exibiu altas taxas de crescimento, nem melhorou a situação social. A inflação se manteve em patamares elevados e a cotação do dólar passou de 16 para 60 pesos. Esta semana, a moeda americana superou a barreira dos 300 pesos. Já a inflação dos últimos 12 meses está acima de 70%, e o país poderá fechar o ano perto dos três dígitos.

A esquerda comemorou a eleição de Fernández como se ele fosse um grande representante do povo, enquanto que, durante todo o governo, ele se mostrou um liberal tomando várias medidas que favorecem os bancos. As reformas feitas pelo governo Fernández foram extremamente moderadas e, por isso, o governo não consegue segurar a enorme crise que assola todo o mundo. O povo está reagindo a isso e sua desaprovação aumenta consideravelmente como aparece nas pesquisas e alardeia a imprensa burguesa. Em outras palavras, a situação se convulsiona na Argentina e pode resultar na queda de Fernández.

A saída para a crise argentina não está em alianças com setores moderados e conservadores de direita, mas sim na mobilização popular para levar o governo a adotar políticas contrárias ao favorecimento dos bancos argentinos e estrangeiros que mandam na economia argentina e seguem o ditame do neoliberalismo que controla todo o orçamento argentino.

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