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Campanha salarial

Lutar contra o golpe para barrar os ataques dos banqueiros

Ter com perspectiva, desde agora, a greve da categoria é necessário para intensificar a luta política e a campanha contra o golpe

Na campanha salarial, somente a luta contra o golpe pode barrar os ataques dos banqueiros.

Nesse próximo período, estará em campanha salarial várias categorias fundamentais, como é o caso dos petroleiros, metalúrgicos, trabalhadores dos Correios e bancários. Categorias que estão sendo diretamente afetadas pela política do governo golpista de Bolsonaro, que tem à frente da sua equipe econômica representantes legítimos dos banqueiros nacionais e internacionais

Os bancários se preparam para mais uma campanha salarial em meio a uma gigantesca crise econômica. Inflação galopante, preço dos combustíveis, gás de cozinha, alimentos, transporte, tudo nas alturas, ou seja, um aumento do custo de vida insuportável. Os bancários sofreram um arrocho salarial comparável, apenas, no famigerado governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em que a categoria permaneceu com os seus salários congelados por oito anos.

Em consequência do golpe de Estado de 2016, os direitos mais elementares dos trabalhadores foram atacados (reformas trabalhista e previdenciária, fim da CLT, terceirização, demissão em massa, teto dos gastos). A direita golpista continua em plena ofensiva contra os direitos dos trabalhadores, e de maneira geral, contra as condições de vida de toda a população. A política econômica do Ministro da Economia, Paulo Guedes representante direto dos banqueiros nacionais e internacionais, e do presidente do Banco Central, Campos Neto; tem sido de implantar um profundo ataque às condições de vida das massas. Algo que vem afetando diretamente a categoria bancária, transformando os trabalhadores, cada vez mais, em verdadeiros escravos.

Deve ficar claro que a situação nacional está completamente atrelada ao panorama internacional. Afinal, a crise histórica do capitalismo se agrava e, nesse sentido, o imperialismo e a direita que defende seus interesses buscam impor uma ofensiva contra os interesses das massas trabalhadoras no Brasil e em todo o mundo.

Por isso, a arma dos trabalhadores bancários nesta campanha salarial é organizar a greve de toda categoria, mobilizar os trabalhadores para derrotar o governo golpista dos banqueiros e tubarões capitalistas inimigos do povo e, no final, ir às ruas pelas reivindicações mais sentidas da categoria. O desemprego é um dos flagelos que atinge mais de 14 milhões de trabalhadores, e os bancários vem sentido na pele essa atrocidade dos banqueiros que, somente na pandemia, demitiram mais de 36 mil trabalhadores.

Ter com perspectiva, desde agora, a greve da categoria é necessário para intensificar a luta política e a campanha contra o golpe (que se expressará, também, no próximo processo de eleições gerais) e contra a política antioperária da direita golpista. Ademais, de maneira decisiva, essa luta deve ser travada nos seus locais de trabalho, moradia e estudo, principalmente entre a sua vanguarda, a classe operária dos grandes centros, capaz de enfrentar e derrotar os poderosos monopólios e suas organizações golpistas como a imprensa golpista, a ditadura da Justiça, as organizações patronais golpistas (FENABAN,FIESP, FIRJAM FIEMG, CNI etc.), o corrupto e reacionário Congresso Nacional etc.

A unidade das categorias que estarão em campanha salarial, conjuntamente com as organizações de luta dos trabalhadores do campo e da cidade, da juventude e da esquerda, em torno da manutenção e aprofundamento de uma política de luta contra o golpe, são, neste momento, uma arma decisiva para rearticular as forças do povo brasileiro e superar as inúmeras manobras feitas pela direita e a extrema-direita contra as organizações populares.

  • Não à privatização da CEF, BB e BRB e todas as estatais. Estatais sob o controle dos trabalhadores;
  • Abaixo o regime dos banqueiros. Estatização do sistema financeiro sob o controle dos trabalhadores;
  • Não às demissões. Redução da jornada de trabalho. Trabalhar menos, para que todos trabalhem;
  • Tirem as mãos do petróleo brasileiro. Nacionalização do petróleo e Petrobras 100% estatal;
  • Abaixo a Reforma da Previdência. Aposentadoria aos 30 anos de trabalho para homens e 25 para mulheres;
  • Abaixo a Reforma da CLT. Nenhum direito a menos para os trabalhadores. 20% de ganho real e incorporação ao salário das perdas dos planos econômicos anteriores

Que os capitalistas paguem pela crise criada por eles mesmos

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