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Na COP 27

Lula se coloca como líder dos países oprimidos

Discurso de Lula demonstra que quer ocupar papel central na luta dos países oprimidos de todo o mundo contra o retrocesso econômico que lhes é imposto pelo imperialismo

Nessa quarta-feira (16), Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito do Brasil, participou da 27ª conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), mais conhecida como COP 27. Na ocasião, Lula realizou um discurso acerca das perspectivas e compromissos de seu governo com a questão ambiental e, mais especificamente, a questão da Amazônia.

Durante o seu discurso, Lula, mais uma vez, indicou que manterá a mesma linha política que defendeu durante a sua campanha deste ano. Ao invés de praticar um estelionato eleitoral – como a imprensa burguesa quer que faça -, o presidente eleito se colocou em defesa da soberania nacional. Um progressista por si só quando levamos em consideração que ele estava discursando em um evento da ONU, ou seja, do imperialismo.

O ponto alto de sua defesa da Amazônia como patrimônio nacional, e não global, se deu quando afirmou que “estamos abertos à cooperação internacional para preservar nossos biomas, seja em forma de investimento ou pesquisa científica. Mas sempre sob a liderança do Brasil, sem jamais renunciarmos à nossa soberania”. Ademais, ressaltou que o seu governo trabalhará para que, nos próximos anos, o País restabeleça de maneira ativa a relação de cooperação entre os países latino-americanos.

Aqui, é preciso notar que seu posicionamento de que são os países amazônicos que devem gerir a Amazônia – citando, nominalmente, Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela -, é um posicionamento progressista e correto. Uma política defendida recentemente, inclusive, por Maduro, um dos principais líderes nacionalistas do mundo.

Dessa forma, Lula mostrou que quer ocupar um espaço de liderança na luta dos países da América Latina, África e Ásia. Não é à toa que falou no estreitamento dos laços com os países latino-americanos, atribuiu ao Brasil o papel de motor do desenvolvimento dos países oprimidos, afirmando que o País deve investir na África, transferindo-lhe tecnologia, e na aliança com a Indonésia e o Congo no que diz respeito ao meio ambiente.

Ele indica que quer ser uma espécie de Gamal Abdel Nasser brasileiro, um líder dos países oprimidos na luta contra o atraso econômico desses países causado pelas grandes potências imperialistas, que procuram, principalmente agora, em uma de suas maiores crises, rapinar os oprimidos de todo o seu patrimônio.

Temos aqui mais uma prova de que apoiar Lula nas eleições deste ano era a posição correta diante da situação política pela qual passa o Brasil e o mundo. Acima de qualquer coisa, ele é o maior representante da classe operária do País e, justamente por isso, entra em contradição direta com o imperialismo quando essa classe operária se mobiliza. Afinal, Lula é pressionado pela população que foi absolutamente massacrada pela política imperialista e, portanto, é absolutamente avessa a ela, algo que interfere diretamente no posicionamento que o próximo governo irá tomar.

Ainda, é uma prova cabal de que Lula foi eleito com o apoio do povo, e não da burguesia. Caso contrário, caso fosse, de fato, o “candidato do imperialismo”, como afirma parte da esquerda pequeno-burguesa, não defenderia a política que defende neste momento. É, portanto, produto da luta dos oprimidos contra as garras imperialistas, uma vitória sobre o golpe que tende a render outros frutos ao movimento dos trabalhadores caso continue no mesmo rumo.

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