A justiça eleitoral mandou que uma propaganda eleitoral de Kid Bengala, conhecido ator pornô brasileiro, fosse apagada pois “contém gesticulação vulgar, ofensiva, grosseira, nojenta e repugnante, com conotação sexual, preconceituosa e discriminatória, fere a imagem de homens e mulheres e extrapola os limites da liberdade de expressão.”
A juíza responsável pela medida, Maria Claudia Bedotti, afirma que o vídeo não veicula qualquer conteúdo programático e pode criar indignação na opinião pública, “seja pelo emprego do verbo comer no sentido sexual, chulo e grosseiro, seja pelo uso de outros termos vulgares, que ferem a moral e os bons costumes, o que não pode ser permitido pela Justiça Eleitoral.”
É evidente que isso é um absurdo sem igual. Se a liberdade de expressão tem um limite que pode ser extrapolado, então não é liberdade de expressão. Qualquer um deveria poder concorrer e fazer a propaganda eleitoral que quiser, de acordo com seu público.