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Sob ataque

Incêndio destrói Centro Cultural em terra indígena Pataxó

Em terra indígena atacada por latifundiários na Bahia, Centro Cultural é incendiado de maneira criminosa, mostrando que o latifúndio se inflitra dentro das áreas indígenas

No último domingo, os índios pataxós foram atacados novamente de maneira criminosa enquanto comemoravam a vitória de Lula contra Jair Bolsonaro.

Foi após a divulgação dos resultados que a Aldeia Mãe Barra Velha Pataxó, situada na Bahia, foi alvo de um incêndio em sua base estrutural. A comunidade estava em festa pela vitória do ex-presidente, afinal, ela representa uma vitória da classe trabalhadora e dos mais pobres do Brasil, como são os indígenas.

Acredita-se que o fogo foi uma ação criminosa de grupos bolsonaristas que não aceitaram o resultado, mas essa ação é normal não apenas por parte dos apoiadores fidedignos do fascista sentado à cadeira presidencial: a “direita civilizada”, expressão que a imprensa capitalista tenta emplacar, possui uma história repleta de ataques aos índios e aos demais trabalhadores.

É comum por parte dos latifundiários da Bahia a prática de atacar os pataxós, seja por estarem em áreas de seus interesses, seja por travarem uma luta contra o capitalismo que os latifúndios representam. Diferente da tese direitista que a esquerda pequeno-burguesa tenta propagar, a polícia nunca ajudou as comunidades e aldeias e nem pode ajudá-las, pois serve aos latifúndios e à burguesia.

O companheiro indígena guarani-caiouá Magno Souza, de Mato Grosso do Sul, já relatou por diversas vezes os ataques que sofrem, em seu estado, pela polícia em conjunto com pistoleiros e até a força nacional. Não é diferente, porém, nos demais cantos da federação. Se a polícia, seja ela federal ou rodoviária, age no Mato Grosso do Sul como um braço armado da burguesia para a proteção dos latifundiários e grandes proprietários de terra, na Bahia não seria diferente.

A Aldeia Mãe Barra Velha, onde estão os pataxós, está sendo recuperada por meio de mutirões, pois não se pode contar com o apoio das instituições burguesas para a sua manutenção. O mesmo vale para a defesa. Pedir para que a polícia frequente as comunidades de índios, assim como acontece nas favelas, é pedir para a raposa entrar no galinheiro. A única diferença, porém, acontece porque a raposa pegaria algumas galinhas, enquanto a intenção dos fazendeiros e poderosos é exterminar os índios por completo. Se não sobrar nenhum, para eles, melhor.

A polícia protege aqueles que a financiam, seguindo a velha máxima de que quem contrata a banda, escolhe a música. É preciso armar os próprios índios, assim como os sem-terra, os explorados e, por fim, todos os trabalhadores.

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