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Comprando votos

Governo Bolsonaro sacrificou a economia para se eleger

Governo Bolsonaro não combate a inflação, só faz política para se reeleger

A quatro dias do segundo turno das eleições presidenciais, não é segredo que Jair Bolsonaro é responsável por um dos maiores esquemas de compra de votos da história da política brasileira. Enquanto setores da esquerda defenderam inúmeras vezes que as investidas de Bolsonaro, pautando-se sempre em pesquisas de um otimismo grotesco e que não refletem a realidade, não contribuíram para sua elevação na campanha, o resultado do primeiro turno, no entanto, provou o contrário. Isto é, o bolsonarismo saiu mais fortalecido do que nunca ao conseguir eleger representantes para vários cargos, tanto para o controle de diversos estados, quanto para o âmbito federal.

Apesar do fato acima relatado, o fortalecimento do bolsonarismo, se configure como fato, como afirma a reportagem de Caroline de Oliveira para o Brasil de Fato, a implementação de medidas que visavam beneficiar caminhoneiros e taxistas, por exemplo, tem um valor “econômico limitado no setor de serviços, já que não produzem estímulos suficientes para alavancar o desenvolvimento de outros setores produtivos”. O que demonstra que se tais ações paliativas tinham como objetivo transmitir uma impressão de melhoria das condições matérias da população, se mostraram ineficazes concretamente, uma mera campanha de reeleição, que para tal contou ao mesmo tempo com autos investimentos do Tesouro nacional destinados ao orçamento secreto.

Destruição da economia nacional em nome da reeleição

A sanha de Bolsonaro por se reeleger ao qualquer custo já mostra seus impactos na vida da população mais pobre. Com o objetivo de transmitir a impressão de preocupação com a classe trabalhadora, uma das medidas do governo foi aumentar o auxílio.

Dados publicados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE, afirmam que a inflação está acumulada para 9,54% no ano no grupo de alimentação e bebidas, o maior índice desde o governo FHC, isto é, há 28 anos. Além disso, os dados mostram ainda que “uma forma que esse governo tem usado para combater a inflação é combater o crescimento da demanda, da renda das pessoas, ou seja, é uma estratégia de combater a inflação com empobrecimento da população brasileira”. E este empobrecimento pode ser facilmente percebido se levarmos em conta que mesmo com o aumento do auxílio, este não supre as necessidades reais da população, que continua passando fome e sofre diariamente com o desemprego e a falta de assistência.

De acordo com Daniel Conceição, professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em declaração concedida para o sítio Brasil 247, “a gente arrumou outras formas que pioram a vida da população, que é esse arrocho recessivo que o governo tenta fazer pelo lado da política de juros, e uma política que, no limite, tem só um elemento expansionista do lado fiscal, que são as políticas de transferência. Investimentos públicos com bens e serviços públicos continuam congelados, representando uma política de recessão.” O que reafirma mais uma vez a política demagógica de Bolsonaro que não busca e nem nunca buscou auxiliar sequer os mais pobres, mas que visa exclusivamente a reeleição.

Outro fator importante a se mencionar é que a política de Bolsonaro de despejar milhões e milhões de reais na compra de votos e fortalecer seus apoiadores é o combate sistemático à industrialização do país. Bolsonaro, apesar de ser um fato já histórico que data dos anos 90, vem contribuindo para o atraso do Brasil na esfera industrial. Ainda de acordo com Daniel Conceição, “A gente está voltando a ser uma economia muito simples, de exportação primária e de serviços, que é uma receita horrorosa, de dependência eterna do exterior e incapaz de se desenvolver com autonomia”. Está claro que esta medida se mostra alinhada às exigências da burguesia nacional subserviente aos ditames do imperialismo para o não desenvolvimento industrial dos países atrasados e seu consequente fortalecimento e enriquecimento.

Combate ao desmonte do país

Este cenário não poderia resultar em outra coisa a não ser o empobrecimento sistemático da população. Uma tragédia pura e completa. Dado o que foi dito anteriormente, é preciso o fortalecimento da luta em prol de combater o esfacelamento da economia e da luta pelos direitos da classe trabalhadora, que se vê a mercê dessa política de caráter demagógico e que esconde ou tenta esconder que o único objetivo de Bolsonaro e suas medidas paliativas é a reeleição de um governo que se fez como resultado do golpe e que a todo custo tentará se perpetuar. Por isso, para combater esse cenário econômico, no mínimo trágico, é preciso eleger Lula presidente no dia 30 para que a partir daí possamos dar continuidade a marcha de luta pelo fortalecimento de toda classe trabalhadora.

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