Deu início no dia 02, e vai até o dia 06 de maio, a eleição para a nova diretoria, quadriênio 2022/2025, do Sindicato dos Bancários de Brasília. O pleito se realizará em meio a uma enorme crise política e econômica de um governo, fruto de um golpe de Estado, que tem por objetivo expropriar, cada vez mais, os trabalhadores para manter os lucros dos donos do golpe, ou seja, os grandes banqueiros e capitalistas, nacionais e internacionais.
Em consequência disso, os banqueiros (um dos grandes financiadores do golpe) e seus governos, têm aumentado sistematicamente a ofensiva, a níveis nunca vistos antes, contra a categoria bancária através do arrocho salarial, da exploração, demissões em massa, descomissionamentos, assédio moral, privatizações, fim dos direitos trabalhistas, “reforma” da previdenciária, ataque aos fundos de pensões, aos planos de saúde etc.
Os bancários são uma categoria fundamental em um regime dominado pelos tubarões do sistema financeiro e precisam ter um papel de destaque na luta contra a política reacionária da direita imperialista, que derrubou um governo para cassar os direitos democráticos da maioria da população e impor um regime de repressão contra os trabalhadores e suas organizações. Tudo isto para avançar nas privatizações, na destruição dos bancos públicos e demais estatais que restaram da “privataria” da era reacionária de Collor de Melo a FHC (PSDB), e aprofundar os ataques contra os trabalhadores com as suas políticas de arrocho salarial, terceirizações e demissões.
Os sindicatos são uma arma fundamental dos trabalhadores contra o aumento da exploração capitalista. Neste momento mais ainda, precisam atuar como uma frente de luta e unidade dos explorados contra a ofensiva da direita e na defesa dos interesses dos trabalhadores.
Nesta eleição, apenas uma chapa irá concorrer ao próximo pleito e é de fundamental importância defender a chapa de unidade da esquerda, no campo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e das organizações de luta dos explorados.
A chapa que trava uma batalha contra a ofensiva direitista contra a classe trabalhadora e a população em geral, e que pode manter esta luta se expressa, nesta eleição, na Chapa 1 “Unidade, Democracia e Luta”.
Os bancários estão em um momento decisivo e é de fundamental importância a unidade na luta para derrotar os planos da direita golpista e dos banqueiros.
A Corrente Sindical Nacional Causa Operária, Bancários em Luta, tem participado ativamente da luta na defesa democrática dos trabalhadores e seus direitos contra a ofensiva reacionária dos banqueiros e seus governos. Defende e pratica a unidade da esquerda e das organizações de luta dos explorados que, em certo sentido, vem impedindo que a direita saia vitoriosa e promova um maior retrocesso na vida dos bancários e de todos os trabalhadores. Mas, a ofensiva da direita não foi, ainda, derrotada e ficam claros, na política de destruição completa do patrimônio do povo brasileiro e dos trabalhadores, como são os casos das empresas estatais e dos serviços públicos: Eletrobrás, Petrobrás, Bancos Públicos, a destruição da educação, saúde.
A Corrente Bancários em Luta chegou a um consenso em torno de defender a unidade nas campanhas salariais, mas não vai abrir mão de continuar apresentando a sua divergência em tudo aquilo que diz respeito aos interesses da categoria e do conjunto dos trabalhadores.
No entanto, a unidade contra os banqueiros sanguessugas e a direita golpista é fundamental no próximo período. Trata-se de colocar os interesses gerais dos trabalhadores acima das disputas sindicais e dos interesses de grupo
Nesse sentido, Bancários em Luta apresenta os seus pontos centrais do Programa de Luta da categoria bancária: estatização do Sistema Financeiro sob o controle dos trabalhadores; Abaixo as demissões e a terceirização; Reposição das perdas salarias, escala móvel de salários; Por um fundo de pensão e Plano de Saúde controlado única e exclusivamente pelos trabalhadores.