Eduardo Leite é sem dúvida uma das maiores ameaças de nosso tempo, um político da extrema-direita que decidiu arrancar a fantasia de uma vez. Descontente por ter sido preterido em seu partido, o PSDB/Rede Globo, emissora que lhe deu palanque, a fim de ser conhecido do grande público, no Programa do Bial, onde pode aSSumir que é homossexual. Tratava-se de uma estratégia para arrebanhar o voto da nova esquerda, como político amigável e livre de preconceitos, mas também da direita, que sabe que, NO FUNDO, Eduardo Leite é “sujeito macho” e capaz de desgraçar os professores (conforme nota da CUT) e a população carente do Rio Grande do Sul.
Com o objetivo de ser o servidor público exemplar do imperialismo ou cãozinho de estimação do imperialismo. O identiLeite, ao mesmo tempo alinhado às “novidades”, não deu ponto sem nó. Publicou em sua conta no Twitter seu apoio ao nazista Volodymir Zelensky. Aliás, todos os líderes apontados por Leite são figuras abjetas, mas, a propaganda de um nazista não cairá bem em sua campanha, pelo menos um nazista na forma e conteúdo. O fato de Zelensky ser “judeu”, não o exime de ser o funcionário público de um Estado controlado por uma estrutura política nazista, sob os auspícios de Joe Biden, conforme explicado neste diário.
Segue o tuíte com print (antes que a assessoria de Eduardo Leite possa alertá-lo da “possibilidade da existência” de nazistas na estrutura do Estado ucraniano, e pedir para apagar a postagem, e a essa altura o vídeo já está em alguma nuvem para circular e demonstrar quem é o apoiador de nazista, Eduardo Leite).
Vamos construir juntos, no Brasil, a mudança geracional que está acontecendo na política ao redor do mundo. Uma nova visão e uma nova agenda, com foco na construção das soluções e não na destruição de adversários. pic.twitter.com/NSWzNIgMWp
— Eduardo Leite (@EduardoLeite_) March 29, 2022
No vídeo transcrito Leite derrama elogios aos líderes que o inspiram, incluindo o nazista Zelensky:
“Eu deixo o governo de cabeça erguida. O mundo vive hoje com uma Macron na França, Trudeau no Canadá, com Jacinda Arden na Nova Zelândia, com Zelensky na Ucrânia e tantos outros líderes… uma mudança geracional na política. Eles estão mudando o mundo. Uma nova agenda ambiental, inovadora, pacífica e social, enfrentando os imensos desafios desse novo tempo com uma nova cabeça, com um novo olhar. E é esse novo olhar que eu quero levar pro meu partido levar para o meu país”.
Leite elogia ditadores como Macron, que enfrentou uma sucessão de greves dos coletes amarelos, na base da violência das forças armadas e policiais; Trudeau, que enfrenta protestos de caminhoneiros; Jacinda Arden, uma das maiores ditadoras do mundo, capaz de ter alimentado uma das ondas de protestos mais contundentes dos últimos meses. Contudo, o crème de la crème do Leite foi a inspiração em Zelensky, que aprofundou a crise política e econômica na Ucrânia, desde que assumiu o governo em Maio de 2019.
Hoje a Ucrânia é o segundo país mais pobre da Europa, 30 anos após a queda da União Soviética, sendo o país com pior desempenho econômico entre as 15 ex-Repúblicas soviéticas. O nazismo destruiu a Ucrânia, país sob o quel Eduardo Leite se inspira, assim como os demais “líderes” mencionados, que degradaram as instituições e arruinaram a economia de seus países. Além disso, Zelensky é um dos maiores genocidas de nosso tempo, sendo responsável pela morte de milhares de civis no Donbass, antes da intervenção russa.
É preciso recordar que durante a pandemia, setores da esquerda apoiaram Leite contra Bolsonaro, mas, aparentemente Leite prefere políticos que manifestam o nazismo em sua plenitude. Não pode ser um semi-fascista como Bolsoanaro, é preciso mais. O elogio à Zelensky não é algo inocente, manobrado pela imprensa capitalista, mas, algo pensado e elaborado, não sendo a toa o sofrimento do povo do Rio Grande do Sul, um dos estados que amargam a maior crise em meio ao Golpe de 2016.
Embora sejam incontáveis apoios à Zelensky no Brasil por parte da esquerda, inclusive (financiados pela Open Society, NED, IRI entre outros), é preciso que estejamos atentos à políticos capazes de tentar burlar as prévias dentro do próprio partido, a fim de continuar sendo a outra via de extrema-direita entre os tucanos. A outra via, João Dória, é outro personagem adepto da demagogia e apoiador de regimes de exceção. Ambos apoiaram Bolsonaro, assim como João Doria também apoia o regime ucraniano contra a Rússia.