No 1º turno, alguns dos falsos aliados de Lula, que participaram do golpe de Estado que derrubou Dilma Rousseff e de toda a armação que levou à sua condenação e prisão ilegais, impuseram uma série de restrições, uma campanha com o povo distante, com atos com cercas, catracas, longos discursos de políticos demagogos e todo tipo de restrições à participação do povo.
Esses aproveitadores, que se apoiam em Lula para obter vantagens, impuseram alianças que não acrescentaram nada e só fizeram Lula carregar “zumbis” políticos rejeitados pelo povo, facilitando que Bolsonaro e sua corja ganhassem as eleições na maioria dos estados e para o Congresso Nacional.
“Amigos da onça”
Agora, apesar de não ganharem uma única eleição nacional há 20 anos, esses espertalhões querem dizer que propostas o candidato dos trabalhadores deve apresentar e até a cor que a campanha deve usar.
Querem a campanha de Lula distante dos principais problemas do povo. Por isso, junto com a imprensa golpista, criticam quando Lula fala de acabar com o teto de gastos, pôr fim às privatizações, revogar as reformas feitas pelos governos de Temer e Bolsonaro.
Fracassados e rejeitados pelo povo, como Simone Tebet (MDB), o PDT de Ciro Gomes, o PSB de Alckmin etc. querem conter a onda combativa de mobilização que tende a se levantar na defesa da candidatura de Lula e das reivindicações populares. Por isso, entre outras coisas, propõem que a campanha não use o vermelho, a cor da luta dos trabalhadores, que lembra o seu sofrimento e seu combate à exploração dos capitalistas, da direita, e passem a usar o branco.
Dialogar com os trabalhadores
É preciso abandonar os setores que trabalham ativamente para levar a campanha de Lula para a direita e multiplicar as iniciativas que levaram a campanha para o meio do povo trabalhador. Fazer como em São Bernardo do Campo, Campinas, Salvador, Belo Horizonte, Complexo do Alemão, Salvador, Recife etc., quando o povo pintou as ruas de vermelho e expressou o sentimento de revolta e de desejo de mudança que Lula encarna e lidera.
Isso tem que ser repetido nos bairros operários, nos terminais de ônibus e estações de trem e de metrô etc. em uma gigantesca mobilização popular.
É preciso partir para o corpo a corpo, de casa em casa, dialogando com os vizinhos e colegas de trabalho, sobre o que está em jogo nessas eleições e na luta que está por vir.
É nas ruas que podemos e vamos derrotar a direita!