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Cancelamento

Carnaval: burguesia ataca festa popular e descanso do trabalhador

A pandemia apenas é pretexto para que a burguesia acabe com os direitos do povo

Já está claro que a burguesia vem se aproveitando da pandemia para esmagar os direitos democráticos da população, direitos esses que não são um mero desejo de fazer alguma coisa mas conquistas históricas, inscritas na Lei e frutos de muitas lutas ao longo da história da humanidade.

O grande alvo da vez é o carnaval, festa tradicionalmente popular e que mobiliza os brasileiros do Oiapoque ao Chuí. As festas de carnaval de 2022 foram sendo adiadas pelos prefeitos de cidade a cidade até ter serem proibidas no País inteiro. A justificativa dada foi o avanço da nova variante ômicron, que levou a uma alta de casos e mortes nesse início de ano.

A princípio, foram proibidas as festas e blocos de rua, com a manutenção dos desfiles das escolas de samba do grupo especial no Rio de Janeiro e em São Paulo, o que causou grande indignação pela clara intenção de se proibir apenas o carnaval popular. Posteriormente os prefeitos Ricardo Nunes (MDB) e Eduardo Paes (PSD-RJ) decidiram adiar a data dos desfiles, ficando os mesmos para acontecer em abril. O mesmo não acontece com as festas particulares, que continuam marcadas.

NEM FOLIA, NEM DESCANSO

Como se já não bastasse proibir o povo de desfrutar da festa mais tradicional do Brasil, os prefeitos de várias cidades aproveitaram o cancelamento das festas de carnaval para cancelar também o próprio feriado.

No Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes (PSD) declarou que não irá conceder aos servidores municipais os pontos facultativos de segunda e quarta-feira, que tradicionalmente eram emendados ao feriado da terça-feira.

Em Salvador, o prefeito Bruno Reis (DEM) anunciou que não haverá ponto facultativo de segunda à quarta-feira de Carnaval.

Faltando menos de uma semana para o período de festa, outras capitais ainda não definiram se o feriado será ou não mantido. O Comitê Científico do Consórcio Nordeste, que orienta os governadores da região durante a pandemia, sugeriu, no dia 3, que as autoridades suspendam o feriado em razão da alta nas internações.

Em Belo Horizonte não terá ponto facultativo na prefeitura, os servidores trabalharão normalmente de segunda a quarta-feira de Carnaval. Associações comerciais da capital disseram que devem manter as lojas abertas todos os dias.

Trata-se de um ataque brutal aos direitos dos trabalhadores e com o uso de uma demagogia barata e muita hipocrisia.

O comércio já está funcionando normalmente e o isolamento social nunca foi uma realidade para a maioria da população, que nunca pôde se isolar pela falta de condições materiais para fazer isso. O transporte público recebe quase um milhão de pessoas todos os dias e nunca houve restrição alguma ao seu uso e também nunca houve sequer a disponibilidade de álcool em gel para que os usuário pudessem pelo menos higienizar as mãos ao sair de um vagão para o outro. Essas, dentre muitas outras questões que poderíamos passar o dia aqui citando, são provas de que o governo nunca se preocupou e nem se preocupa nem um pouco com a população.

O cancelamento das festas de carnaval e do próprio  feriado é um desejo antigo da burguesia brasileira que sempre se referiu à festa como “coisa vagabundo”. E nesse momento em particular, interessa ainda mais a essa burguesia que o povo não esteja nas ruas em clima de manifestação, pois isso, inevitavelmente, em meio às eleições polarizadas que estão prestes a acontecer, levaria a uma imensa campanha popular pelo candidato do povo, Lula.

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