A história do skate nos leva à década de 60, época em que um grupo de surfistas da Califórnia, Estados Unidos, tiveram a ideia de criar algo semelhante às pranchas de surfe para ser usado no chão durante as épocas do ano que não dava para surfar de verdade (baixa maré). Assim, os surfistas criaram uma nova forma de “surfar” no asfalto: o sidewalk surf. Já na década de 60, os primeiros skates começaram a ser vendidos.
Apesar deste esporte ter sido criado em um país imperialista, no Brasil, ele se tornou muito popular na década de 80 e 90. Como estamos em um país que tem muita ginga natural pelo nosso samba e capoeira, também, como no futebol, nos tornamos líderes na prática. Já tivemos diversos skatistas famosos e campeões mundiais, como Biano Bianchin, que chegou ao quarto lugar no mundial de Praga.
No último domingo, Rayssa Leal passou pelas americanas, japonesas e chinesas e levou a taça de campeã da Liga Mundial de Skate Street. A menina, nascida no Maranhão, de apenas 14 anos, venceu a grande final no Rio de Janeiro. O mais impressionante é que Rayssa venceu todas as etapas do circuito até aqui.
Outras skatistas brasileiras também participaram e fizeram bonito como Letícia Bufoni e Pâmela Rosa. Os fatos mostram que o Brasil vai se colocando na linha de frente do esporte mundial e mostrando toda a sua força sem nenhum investimento real como os países imperialistas. Como no futebol, mostramos que o nosso talento para a prática do esporte supera muitas das dificuldades que os praticantes encontram no País. Se tivéssemos uma parte do dinheiro investido pelos países imperialistas, com certeza seríamos a liderança geral no mundo.
Com esta vitória, uma nova geração vem se formando e logo poderemos dominar circuitos de skate e popularizar este esporte que originalmente não é nosso, mas também, somo líderes.