Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Salários baixos

Apesar do aumento do número de greves, salários foram rebaixados

As direções sindicais que abandonaram o sindicato às traças na pandemia do covid-19 ainda não voltaram dessa letargia

Em um artigo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) foi divulgado que, no primeiro semestre de 2022, houve um crescimento de greves e coloca o percentual de 76%, conforme dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, tendo como referência o mesmo período de 2021.

No artigo temos a informação que, no setor privado, a quantidade de greves ocorridas de janeiro a junho de 2022 não sofreu alteração, ao contrário do funcionalismo público. 

Conforme os dados do Dieese, mais da metade das greves deflagradas no primeiro semestre (53%) envolvia descumprimento de direitos, como atraso no pagamento de salários, férias ou 13º, entre outros. Segundo o órgão que divulgou balanço dos movimentos do semestre, o total das greves foi de 872 e os chamados itens de caráter defensivo, em defesa de direitos, estavam na pauta de 80% das 663 paralisações pesquisadas. Esse número representa 76% de aumento em relação à igual período de 2021, ou seja, basicamente, pelo crescimento no setor público.

O movimento das greves, no entanto, não logrou êxito, pois os acordos realizados no mesmo período em tela não obtiveram ganhos aos trabalhadores.

A política do fique em casa

Na verdade, desde 2020, com a situação da pandemia do Coronavírus e até hoje, os sindicatos literalmente fecharam as portas aos trabalhadores, preferiram ficar em casa e fazer assembleias de forma remota, através de transmissões, no Youtube, Facebook, Zoom e por aí vai. Fingiram que estavam fazendo greve, mas só ocorriam paralisações de algumas horas e, na maioria das vezes, o trabalhador era deixado ao relento, ou seja, depois de seis meses, como foi divulgado pelo Dieese, de que a quantidade de greve quase que dobrou, as questões econômicas, como os salários, auxílio-alimentação, vale-refeição e outros estão sendo fechados com percentuais abaixo da inflação – esta que, por sua vez, já é manipulada pelo governo golpista do fascista Bolsonaro, bem como, férias e questões como convênio médico.

Condutores SP

Um exemplo da farsa montada das greves é o caso dos trabalhadores do setor de transporte coletivo na cidade de São Paulo, que tem a data base em maio, portanto, no primeiro semestre de 2022. Os condutores tiveram de paralisar suas atividades por diversas vezes, passando por cima de tudo e de todos, do judiciário, dos patrões, inclusive da direção de seu sindicato, até que assinalaram a assinatura do acordo coletivo de trabalho. No entanto, estão à espera do atendimento de suas reivindicações até hoje, inclusive já remarcaram por várias vezes uma greve pelo cumprimento da convenção coletiva, incluindo uma na última quinta-feira (24), mas nada aconteceu.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.